Em tempos de crise, cada gota de combustível conta. O engenheiro mecânico Rafael Rezende, que faz os testes veiculares do Instituto Mauá, explica os erros mais comuns e o que é possível fazer para evitar que o seu dinheiro saia pelo escapamento.
1. Manutenção
É essencial estar em dia com a revisão. Filtros de ar e de combustível, velas e cabos de vela, além de alinhamento e balanceamento, são itens que influenciam diretamente no consumo.
2. Calibração
Pneus murchos têm baixa fricção, o que aumenta a área de contato e interfere na inércia da roda. “O carro precisa de muito mais tração para compensar, e isso interfere tanto no consumo quanto no desgaste dos pneus”, explica Rezende. O engenheiro recomenda calibrar semanalmente. Uma redução de 10% na pressão representa 5% a mais de consumo.
3. Ar natural
O ar-condicionado “rouba” energia do motor, que por sua vez precisa usar mais combustível para rodar. Por isso, aproveite o clima frio para desligar o ar e andar apenas com a ventilação ligada.
4. Qualidade
O consumo do veículo pode aumentar 30% se o combustível for adulterado. A gasolina geralmente é misturada a algum solvente, o que, além de aumentar o consumo, pode estragar peças importantes, como mangueiras e bomba de combustível, e entupir bicos. O etanol leva normalmente até 25% de água em sua composição, e essa é a substância mais usada em adulterações. “Como ela não queima, se o etanol usado tiver 50% de água, o consumo será 50% pior”, diz Rezende.
5. Direção
O modo de condução de cada motorista também pode interferir no gasto. Dirigir de forma “esportiva”, ou seja, acelerando e freando demais, gasta mais e ainda diminui a vida útil do sistema de freio. Se o semáforo lá na frente está fechado, é melhor já ir reduzindo a marcha. Os carros mais novos, de três anos para cá, vêm com indicadores de troca de marcha, que ajudam a manter o consumo baixo. São equipamentos mais precisos do que os indicadores de gasto mais antigos, mas os dois são aliados.
6. Velocidade
Quanto maior a velocidade, maior o gasto de combustível. Isso acontece por causa da resistência aerodinâmica, que também aumenta. Para ter uma ideia, ao passar de 80 km/hora para 100 km/h, o aumento do consumo fica em torno de 20% a mais.
7. Aquecimento
Rodar com o carro frio aumenta o consumo entre 15% e 30%. “Com o motor frio, o óleo não chega à temperatura adequada, e isso prejudica a lubrificação do motor, que vai compensar gastando mais combustível”, diz Rezende. Alguns modelos mais novos têm indicador de temperatura que avisa quando pode sair.
Na falta dele, a dica do engenheiro é ficar de olho no ponteiro de temperatura. Assim que ele começar a subir, pode sair com o carro, devagar, com giro baixo. A temperatura ideal é de 90ºC – quando o ponteiro fica no meio do marcador.
8. Vidros fechados
A resistência do ar aumenta quando os vidros estão abertos, o que pode fazer diferença na estrada. Quanto melhor a aerodinâmica do carro, menor a interferência, mas no geral há um ganho de combustível ao andar com os vidros fechados – e o ar desligado, claro.
9. Na subida
É preciso encontrar a marcha certa, com uma rotação mediana – entre 3 mil e 4 mil rpm. Quanto menor a rotação, menor o gasto. Se tiver que enfiar o pé até o fundo do acelerador, a marcha está acima do que deveria, e o gasto idem. “É preciso reduzir a marcha e encontrar uma rotação intermediária, sem forçar o carro nem acelerar demais”, diz Rezende. Vale, sempre que possível, acelerar um pouco mais antes do início do aclive, para poder pisar menos no acelerador no meio da rampa.
10. Descida engrenada
A velha “banguela” –costume de deixar o carro em ponto morto em descidas– só tinha alguma vantagem antes da injeção eletrônica. Além de ser perigosa, já que pode superaquecer os freios e fazer com que parem de funcionar, ainda faz o carro beber mais do que se estivesse engrenado.
11. Mais leve
Elimine o “peso morto” transportado na cabine ou no porta-malas. Remova o bagageiro de teto, quando estiver fora de uso. A força extra que o motor precisa fazer para levar mais carga aumenta o gasto de gasolina.
12. Tanque cheio
Evite circular com o tanque na reserva. Há risco de a bomba de combustível “puxar” impurezas armazenadas no fundo do reservatório.
Notícias da mídia Exercícios para fazer na cama ao acordar
Quando o despertador toca de manhã sempre bate a preguiça de levantar da cama. Mais 10 minutos de soneca e você já está atrasada, não é? Ao longo do dia, o pescoço começa a doer, suas costas também e você já está na terceira xícara de café. Um jeito muito fácil de evitar todos esses problemas é manter uma pequena rotina de exercícios logo que você acorda. Respiração e alongamento ajudam a despertar e dar mais energia, sabia?
"Estudos mostram que ao despertarmos pela manhã nossos músculos ficam 10% mais curtos e rígidos devido ao repouso prolongado da noite. O alongamento matinal é de grande importância, além de relaxar a musculatura e o corpo, previne dores que ao longo do dia podem ser sentidas", explica a fisioterapeuta e instrutora de pilates do Fit Body Pilates SPa&Estética, Mariana Novaes. São 6 exercícios bem simples que levam só 5 minutos:
stretching
1. Deitada na cama retire seu travesseiro e alinhe bem sua coluna. Estique os braços e as pernas, de modo que seu corpo fique todo esticado. Entrelace suas mãos e estique-as para cima, fazendo uma tração na coluna. Repita esse movimento duas vezes por 20 segundos.
2. Deitada, dobre seus joelhos e leve em direção ao tronco, como se fosse abraçar as pernas. Mantenha por 20 segundos nessa posição e depois repita por mais uma vez.
3. Deitada, apoie seus pés na cama, flexione um pouco seu quadril e leve-o para o lado, deixando sua cabeça para o lado oposto do quadril. (Se levou o quadril para o lado direto, leve a cabeça para o lado esquerdo) Abra bem seus braços e relaxe. Faça dos dois lados, mantendo por 20 segundos na posição de alongamento e repetindo duas vezes.
4. Deitada, apoie os pés na cama unindo-os calcanhar com calcanhar e abra as pernas, fazendo a famosa posição da borboleta. Mantenha na postura de alongamento durante 20 segundos repetindo 2 vezes o movimento.
5. Sentada com o corpo ereto, pegue o braço direito e leve em direção a cabeça, puxando-a para o lado direito. Você irá sentir alongar a região do músculo trapézio e a região cervical do lado contralateral. Repita esse movimento por duas vezes mantendo por 20 segundos e repita no outro lado.
6. Todos os alongamentos devem ser associados a uma respiração lenta e profunda, inspirando o ar pelo nariz e expirando pela boca auxiliando o maior relaxamento muscular. A professora e proprietária da Personal Work, Adriane Lafemina explica como fazer o exercício:
Deite com as pernas flexionadas, plantas dos pés na cama, mãos abaixo do umbigo e com a ponta dos dedos médios se tocando (se quiser junte os joelhos). Feche os olhos, inspire pelo nariz, sentindo o abdômen inchar: imagine um balão no abdômen, que se enche de ar na inspiração. Expire pelo nariz até o abdômen murchar completamente. Sinta que ao expirar o abdômen se contrai para dentro.
Não force sua respiração, nem muito rápida, nem muito profunda, apenas observe seu ritmo. Experimente deixar sua expiração um pouco mais lenta que a inspiração! Faça o exercício de três a cinco minutos.