A tecnologia mudou muito a vida das pessoas em inúmeras áreas. Uma dessas mudanças significativas vem acontecendo no mercado de entretenimento e, em especial, entre o público mais jovem.
A forma como nos comunicamos, o jeito de consumir conteúdo, o compartilhamento de histórias diárias e, claro, a forma como ouvimos músicas e assistimos filmes. A velocidade com que as informações circulam pelo mundo, atualmente, é impressionante. Há pouco mais de cinco anos, era praticamente impossível imaginar que uma música pudesse vazar para milhões de pessoas, simultaneamente, antes de seu lançamento oficial.
Com isso, o público define o que quer ouvir ou assistir, e a hora que bem entender. Essa comodidade toda tem despertado maior interesse pela conectividade por um período de tempo cada vez maior. Na intenção de não incomodar as demais pessoas que estão ao seu redor, muitos jovens e adolescentes, principalmente, se utilizam de fones de ouvidos, o que em primeira análise pode até parecer uma prática cidadã e educada.
No entanto, o fato é que tais práticas têm proporcionado alguns transtornos comportamentais e de saúde. Os problemas vão desde a adoção de um estilo cada vez mais individualista e menos inter-relacional até o comprometimento da audição, haja vista que muitos jovens não se contêm em ouvir suas músicas, vídeos ou filmes preferidos com volume moderado.
O alerta foi feito pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia. Segundo a entidade, já há perda na audição por causa do volume muito alto dos fones de ouvido, e em alguns casos a situação chega a ser irreversível. O próprio Código de Trânsito Brasileiro também proíbe que o ciclista e o condutor de veículo trafeguem conectados ao fone de ouvido, por colocar em risco a atenção e a coordenação motora.
As estatísticas de trânsito comprovam que inúmeros pedestres já sofreram acidentes, inclusive fatais, simplesmente porque estavam conectados ao fone de ouvido quando deveriam estar atentos aos sons externos das ruas.
Uma dica simples, mas eficaz, é o monitoramento do volume desses aparelhos. Se o ouvinte estiver a um metro da pessoa e ouvir o que ela está escutando ou assistindo, provavelmente a pessoa que tiver com o aparelho, terá uma perda de audição gradativa e silenciosa ao longo dos anos. De acordo com especialistas, a essa distância não se deve ouvir nada do que vem dos fones de ouvido.
Não há orientação melhor do que baixar o volume. Já houve uma proposta de projeto de lei no Congresso Nacional para que esses equipamentos tenham controle máximo de volume reduzido, mas ele não foi aprovado.
Assim, utilizemos os fones de ouvido de maneira correta, obedecendo às orientações dos especialistas para que eles não se tornem uma ameaça, quando deveriam ser apenas objetos de descontração e entretenimento.
Cuidemos da nossa saúde!
(Raquel Muniz)
Notícias da mídia Exercícios para fazer na cama ao acordar
Quando o despertador toca de manhã sempre bate a preguiça de levantar da cama. Mais 10 minutos de soneca e você já está atrasada, não é? Ao longo do dia, o pescoço começa a doer, suas costas também e você já está na terceira xícara de café. Um jeito muito fácil de evitar todos esses problemas é manter uma pequena rotina de exercícios logo que você acorda. Respiração e alongamento ajudam a despertar e dar mais energia, sabia?
"Estudos mostram que ao despertarmos pela manhã nossos músculos ficam 10% mais curtos e rígidos devido ao repouso prolongado da noite. O alongamento matinal é de grande importância, além de relaxar a musculatura e o corpo, previne dores que ao longo do dia podem ser sentidas", explica a fisioterapeuta e instrutora de pilates do Fit Body Pilates SPa&Estética, Mariana Novaes. São 6 exercícios bem simples que levam só 5 minutos:
stretching
1. Deitada na cama retire seu travesseiro e alinhe bem sua coluna. Estique os braços e as pernas, de modo que seu corpo fique todo esticado. Entrelace suas mãos e estique-as para cima, fazendo uma tração na coluna. Repita esse movimento duas vezes por 20 segundos.
2. Deitada, dobre seus joelhos e leve em direção ao tronco, como se fosse abraçar as pernas. Mantenha por 20 segundos nessa posição e depois repita por mais uma vez.
3. Deitada, apoie seus pés na cama, flexione um pouco seu quadril e leve-o para o lado, deixando sua cabeça para o lado oposto do quadril. (Se levou o quadril para o lado direto, leve a cabeça para o lado esquerdo) Abra bem seus braços e relaxe. Faça dos dois lados, mantendo por 20 segundos na posição de alongamento e repetindo duas vezes.
4. Deitada, apoie os pés na cama unindo-os calcanhar com calcanhar e abra as pernas, fazendo a famosa posição da borboleta. Mantenha na postura de alongamento durante 20 segundos repetindo 2 vezes o movimento.
5. Sentada com o corpo ereto, pegue o braço direito e leve em direção a cabeça, puxando-a para o lado direito. Você irá sentir alongar a região do músculo trapézio e a região cervical do lado contralateral. Repita esse movimento por duas vezes mantendo por 20 segundos e repita no outro lado.
6. Todos os alongamentos devem ser associados a uma respiração lenta e profunda, inspirando o ar pelo nariz e expirando pela boca auxiliando o maior relaxamento muscular. A professora e proprietária da Personal Work, Adriane Lafemina explica como fazer o exercício:
Deite com as pernas flexionadas, plantas dos pés na cama, mãos abaixo do umbigo e com a ponta dos dedos médios se tocando (se quiser junte os joelhos). Feche os olhos, inspire pelo nariz, sentindo o abdômen inchar: imagine um balão no abdômen, que se enche de ar na inspiração. Expire pelo nariz até o abdômen murchar completamente. Sinta que ao expirar o abdômen se contrai para dentro.
Não force sua respiração, nem muito rápida, nem muito profunda, apenas observe seu ritmo. Experimente deixar sua expiração um pouco mais lenta que a inspiração! Faça o exercício de três a cinco minutos.