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Conselhos Úteis



Publicado em: 09/10/2017

Moda no Brasil e em outros países, o consumo do sal rosa do Himalaia vem ganhando adeptos. Entre ser terapêutico, funcional ou atuar na saúde de quem o consome, um detalhe é certo: o risco de conter contaminantes, como pedaços de sílica, misturados à composição do produto é alto, se for comprado sem certificação.
Outro problema é a presença de componentes não tão naturais no sal rosa do Himalaia. Uma das principais vozes a reforçar essa contaminação é da Conceição Trucom, química por formação e autora de diferentes livros sobre alimentação saudável, funcional e os benefícios do limão.

Através do seu site e das redes sociais, Trucom alerta que o sal rosa do Himalaia seria rico em contaminantes abrasivos, que poderiam atacar negativamente o intestino de crianças e idosos ou pessoas com sensibilidade no trato digestivo.

Como testar

“Eu fiz minha análise e fiquei assustada. Eu, como química, reconheci que não era sal e que estava contaminado com vários elementos, até sílica. Porque é um sal que, mesmo colocando em um copo com água filtrada, não dissolve”, explica Conceição, em entrevista ao Viver Bem.

Segundo ela, o sal rosa ainda apresenta outras características incomuns, como o fato de ele não ficar melado depois de um tempo – o que sugere a presença de outros elementos além do sal.

“Eu sugiro para que as pessoas façam o teste em casa e coloquem o sal rosa do Himalaia em um copo de água filtrada. Você vê que, ao fundo, não dissolve. Você sente que é abrasivo”, reforça a química.

A contaminação com outros elementos, segundo a médica nutróloga Marcella Garcez Duarte, pode acontecer durante o trajeto do Himalaia à bancada da cozinha, no Brasil. “O sal rosa é natural. O problema é que na vinda lá do Himalaia para a nossa mesa, dentro de um pote, ele foi processado de alguma maneira. Se chegar muito processado, pode ser contaminado, principalmente se for vendido sem a certificação de órgãos reguladores, como a Anvisa”, explica a especialista.

Contaminação

Sem registro e laudo de qualidade, evite o sal rosa do Himalaia. “Se a pessoa quiser mesmo incluir este sal na dieta, que seja de boa procedência. Observe se tem o registro da Anvisa, do Ministério da Agricultura. Comprar a pedra de sal, como é vendida em feiras livres, sem muito controle, pode ser arriscado”, reforça a nutróloga.

A fama saudável do sal rosa surgiu com a própria origem do produto, natural das montanhas de sal da região do Himalaia, onde alcança os países Índia, China e Paquistão. Incrustado na terra, o mineral teria em sua composição uma maior quantidade de diferentes minerais, como o ferro e o cobre que dão a cor rosa. Isso, no entanto, não foi comprovado em estudos ou pesquisas.

“O sal rosa tem esses minerais, além do sódio, mas estão em uma quantidade pequena, que não servem como fonte. O que ele tem de benéfico é que a quantidade de sódio é pouco menor que o sal comum, mas é uma diferença muito pequena”, explica Marcella Garcez Duarte, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia.

Seria uma boa opção, portanto, a um grupo específico de pessoas: quem está tentando adotar novos hábitos de vida, mais saudáveis, e não consegue diminuir a quantidade de sódio consumida. “É um sal mais suave, que não salga tanto. É uma maneira para quem quiser preparar alimentos menos salgados. Põe uma quantidade menor, até desacostumar com aquele sabor salgado”, reforça a médica.

>> 2 g de sal, por dia, equivale a 800mg de sódio – quantidade necessária para o organismo. O brasileiro consome, em média, 12g de sal, seis vezes o valor máximo de sódio indicado para a saúde.


Notícias da mídia Exercícios para fazer na cama ao acordar Quando o despertador toca de manhã sempre bate a preguiça de levantar da cama. Mais 10 minutos de soneca e você já está atrasada, não é? Ao longo do dia, o pescoço começa a doer, suas costas também e você já está na terceira xícara de café. Um jeito muito fácil de evitar todos esses problemas é manter uma pequena rotina de exercícios logo que você acorda. Respiração e alongamento ajudam a despertar e dar mais energia, sabia? "Estudos mostram que ao despertarmos pela manhã nossos músculos ficam 10% mais curtos e rígidos devido ao repouso prolongado da noite. O alongamento matinal é de grande importância, além de relaxar a musculatura e o corpo, previne dores que ao longo do dia podem ser sentidas", explica a fisioterapeuta e instrutora de pilates do Fit Body Pilates SPa&Estética, Mariana Novaes. São 6 exercícios bem simples que levam só 5 minutos: stretching 1. Deitada na cama retire seu travesseiro e alinhe bem sua coluna. Estique os braços e as pernas, de modo que seu corpo fique todo esticado. Entrelace suas mãos e estique-as para cima, fazendo uma tração na coluna. Repita esse movimento duas vezes por 20 segundos. 2. Deitada, dobre seus joelhos e leve em direção ao tronco, como se fosse abraçar as pernas. Mantenha por 20 segundos nessa posição e depois repita por mais uma vez. 3. Deitada, apoie seus pés na cama, flexione um pouco seu quadril e leve-o para o lado, deixando sua cabeça para o lado oposto do quadril. (Se levou o quadril para o lado direto, leve a cabeça para o lado esquerdo) Abra bem seus braços e relaxe. Faça dos dois lados, mantendo por 20 segundos na posição de alongamento e repetindo duas vezes. 4. Deitada, apoie os pés na cama unindo-os calcanhar com calcanhar e abra as pernas, fazendo a famosa posição da borboleta. Mantenha na postura de alongamento durante 20 segundos repetindo 2 vezes o movimento. 5. Sentada com o corpo ereto, pegue o braço direito e leve em direção a cabeça, puxando-a para o lado direito. Você irá sentir alongar a região do músculo trapézio e a região cervical do lado contralateral. Repita esse movimento por duas vezes mantendo por 20 segundos e repita no outro lado. 6. Todos os alongamentos devem ser associados a uma respiração lenta e profunda, inspirando o ar pelo nariz e expirando pela boca auxiliando o maior relaxamento muscular. A professora e proprietária da Personal Work, Adriane Lafemina explica como fazer o exercício: Deite com as pernas flexionadas, plantas dos pés na cama, mãos abaixo do umbigo e com a ponta dos dedos médios se tocando (se quiser junte os joelhos). Feche os olhos, inspire pelo nariz, sentindo o abdômen inchar: imagine um balão no abdômen, que se enche de ar na inspiração. Expire pelo nariz até o abdômen murchar completamente. Sinta que ao expirar o abdômen se contrai para dentro. Não force sua respiração, nem muito rápida, nem muito profunda, apenas observe seu ritmo. Experimente deixar sua expiração um pouco mais lenta que a inspiração! Faça o exercício de três a cinco minutos.

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