Conforme envelhecemos, é preciso reaprender a ir ao médico. Se antes a consulta poderia se resumir a uma receita de medicação contra a gripe, a lista de remédios aumenta, o que significa mais efeitos colaterais.
Pior: se você vai a diferentes especialistas, é fundamental que todos saibam o que os outros prescreveram, para evitar algum tipo de interação medicamentosa que possa fazer mal.
O risco de queda também pode aumentar, principalmente se há consumo de benzodiazepínicos e antidepressivos. Por isso, relate todos os sintomas, fale de seus hábitos.
Não fique constrangido de levar uma lista de perguntas e anotar todas as explicações. Na verdade, qualquer tratamento funciona melhor se o paciente participar ativamente e se sentir “parte da equipe”. Pensando nisso, a Agência Nacional de Saúde criou o programa “Sua saúde”, que traz inclusive uma sugestão de roteiro.
Se você tem um plano de saúde, certifique-se de que se trata de um profissional que tem disponibilidade para seus pacientes, compartilhando seu celular e dando retorno a mensagens por e-mail, SMS ou Whatsapp.
Qual é o esquema se houver uma emergência: ele trabalha em parceria com outros médicos, caso esteja impossibilitado de atender? Essas são preocupações relevantes, que devem ser transmitidas inclusive aos familiares. Portanto, se achar que não vai dar conta de tantas perguntas, leve um parente ou amigo para lhe fazer companhia. No caso de uma nova medicação, por exemplo, esgote suas dúvidas:
1) 1) Se a receita diz para tomar o remédio quatro vezes por dia, significa no espaço de 24 horas ou durante o período do dia, sem contar a noite?
2) 2) É para tomar junto com a comida? Antes, durante ou depois? Se for antes ou depois, qual é o intervalo de tempo? Há alimentos a serem evitados?
3) 3) Quais são os efeitos colaterais esperados? O que fazer se apresentar esses sintomas?
4) 4) Há algum risco relacionado com os outros medicamentos?
5) 5) Quando se deve suspender a medicação?
6) Se me esquecer de tomar uma vez, o que fazer?
Se a receita tiver sido escrita à mão e a letra do médico não estiver clara, peça para ele repetir o nome do remédio – se for o caso, soletrando – e anote para não ter problemas na farmácia. Se houver um longo tratamento pela frente, há outras perguntas pertinentes:
1) 1) Qual é exatamente o meu diagnóstico?
2) 2) Quais são os riscos associados a este tratamento?
3) 3) Quando vai começar e qual a previsão de sua duração?
4) 4) Há outras alternativas a este tratamento?
5) 5) O que não estará coberto por meu plano de saúde ou pela rede pública?
Mesmo que não seja a especialidade de seu médico, relate questões como uso excessivo de álcool, incontinência urinária, depressão, problemas de memória ou conflitos familiares. Ele poderá ajudar fazendo o encaminhamento para outro profissional. Lembre-se: o maior interessado em sua saúde tem que ser você.
Notícias da mídia Exercícios para fazer na cama ao acordar
Quando o despertador toca de manhã sempre bate a preguiça de levantar da cama. Mais 10 minutos de soneca e você já está atrasada, não é? Ao longo do dia, o pescoço começa a doer, suas costas também e você já está na terceira xícara de café. Um jeito muito fácil de evitar todos esses problemas é manter uma pequena rotina de exercícios logo que você acorda. Respiração e alongamento ajudam a despertar e dar mais energia, sabia?
"Estudos mostram que ao despertarmos pela manhã nossos músculos ficam 10% mais curtos e rígidos devido ao repouso prolongado da noite. O alongamento matinal é de grande importância, além de relaxar a musculatura e o corpo, previne dores que ao longo do dia podem ser sentidas", explica a fisioterapeuta e instrutora de pilates do Fit Body Pilates SPa&Estética, Mariana Novaes. São 6 exercícios bem simples que levam só 5 minutos:
stretching
1. Deitada na cama retire seu travesseiro e alinhe bem sua coluna. Estique os braços e as pernas, de modo que seu corpo fique todo esticado. Entrelace suas mãos e estique-as para cima, fazendo uma tração na coluna. Repita esse movimento duas vezes por 20 segundos.
2. Deitada, dobre seus joelhos e leve em direção ao tronco, como se fosse abraçar as pernas. Mantenha por 20 segundos nessa posição e depois repita por mais uma vez.
3. Deitada, apoie seus pés na cama, flexione um pouco seu quadril e leve-o para o lado, deixando sua cabeça para o lado oposto do quadril. (Se levou o quadril para o lado direto, leve a cabeça para o lado esquerdo) Abra bem seus braços e relaxe. Faça dos dois lados, mantendo por 20 segundos na posição de alongamento e repetindo duas vezes.
4. Deitada, apoie os pés na cama unindo-os calcanhar com calcanhar e abra as pernas, fazendo a famosa posição da borboleta. Mantenha na postura de alongamento durante 20 segundos repetindo 2 vezes o movimento.
5. Sentada com o corpo ereto, pegue o braço direito e leve em direção a cabeça, puxando-a para o lado direito. Você irá sentir alongar a região do músculo trapézio e a região cervical do lado contralateral. Repita esse movimento por duas vezes mantendo por 20 segundos e repita no outro lado.
6. Todos os alongamentos devem ser associados a uma respiração lenta e profunda, inspirando o ar pelo nariz e expirando pela boca auxiliando o maior relaxamento muscular. A professora e proprietária da Personal Work, Adriane Lafemina explica como fazer o exercício:
Deite com as pernas flexionadas, plantas dos pés na cama, mãos abaixo do umbigo e com a ponta dos dedos médios se tocando (se quiser junte os joelhos). Feche os olhos, inspire pelo nariz, sentindo o abdômen inchar: imagine um balão no abdômen, que se enche de ar na inspiração. Expire pelo nariz até o abdômen murchar completamente. Sinta que ao expirar o abdômen se contrai para dentro.
Não force sua respiração, nem muito rápida, nem muito profunda, apenas observe seu ritmo. Experimente deixar sua expiração um pouco mais lenta que a inspiração! Faça o exercício de três a cinco minutos.