As baixas temperaturas típicas do inverno provocam alterações no organismo que diminuem a sensação de sede e fazem com que muitas pessoas acabem reduzindo o consumo diário de água.
Porém, o que pouca gente sabe é que o risco de desidratação também existe no inverno, além de no frio há um aumento na incidência de infecções urinárias e problemas renais, por exemplo, pela falta do consumo de água e a ingestão excessiva de açúcares.
Para o endocrinologista Pedro Assed, mestre em endocrinologia pela UFRJ, nesta época de frio e diminuição da temperatura corporal é fundamental, para que não haja prejuízo da hidratação corporal, que se beba água com mais frequência.
“Os riscos para a saúde de uma baixa ingestão hídrica vão desde aumento da incidência da formação de cálculos renais, descompensação de doenças crônicas que dependem do volume de sangue circulante como anemias e hipertensão arterial sistêmica. Sintomas de desidratação, insuficiência renal aguda e ressecamento de mucosas também podem aparecer em casos de restrição hídrica mais intensa”, explica.
ara o médico Mauricio Rubinstein, Urologista-Chefe dos Departamentos de Cirurgia Minimamente Invasiva e Laparoscopia Urológica da Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro, as infecções urinárias e os problemas renais são muito comuns nessa época do ano, justamente pela falta de água no corpo.
“Os sintomas mais comuns da infecção urinária são: dor e ardência ao urinar; necessidade urgente de urinar e aumento da freqüência, embora o volume de urina geralmente seja pequeno; necessidade de se levantar freqüentemente à noite para urinar; e uma urina turva, sanguinolenta ou com odor fétido.
Em alguns casos, pode haver o aparecimento súbito de febre e calafrios. Já no caso dos cálculos renais, os sintomas mais comuns são: forte dor lombar de inicio súbito, que pode irradiar para a parte anterior do abdomên e até mesmo para os genitais e parte interna da coxa. O quadro em sua maioria pode ser acompanhado de náuseas e vômitos”, esclarece. Notícias da mídia Exercícios para fazer na cama ao acordar
Quando o despertador toca de manhã sempre bate a preguiça de levantar da cama. Mais 10 minutos de soneca e você já está atrasada, não é? Ao longo do dia, o pescoço começa a doer, suas costas também e você já está na terceira xícara de café. Um jeito muito fácil de evitar todos esses problemas é manter uma pequena rotina de exercícios logo que você acorda. Respiração e alongamento ajudam a despertar e dar mais energia, sabia?
"Estudos mostram que ao despertarmos pela manhã nossos músculos ficam 10% mais curtos e rígidos devido ao repouso prolongado da noite. O alongamento matinal é de grande importância, além de relaxar a musculatura e o corpo, previne dores que ao longo do dia podem ser sentidas", explica a fisioterapeuta e instrutora de pilates do Fit Body Pilates SPa&Estética, Mariana Novaes. São 6 exercícios bem simples que levam só 5 minutos:
stretching
1. Deitada na cama retire seu travesseiro e alinhe bem sua coluna. Estique os braços e as pernas, de modo que seu corpo fique todo esticado. Entrelace suas mãos e estique-as para cima, fazendo uma tração na coluna. Repita esse movimento duas vezes por 20 segundos.
2. Deitada, dobre seus joelhos e leve em direção ao tronco, como se fosse abraçar as pernas. Mantenha por 20 segundos nessa posição e depois repita por mais uma vez.
3. Deitada, apoie seus pés na cama, flexione um pouco seu quadril e leve-o para o lado, deixando sua cabeça para o lado oposto do quadril. (Se levou o quadril para o lado direto, leve a cabeça para o lado esquerdo) Abra bem seus braços e relaxe. Faça dos dois lados, mantendo por 20 segundos na posição de alongamento e repetindo duas vezes.
4. Deitada, apoie os pés na cama unindo-os calcanhar com calcanhar e abra as pernas, fazendo a famosa posição da borboleta. Mantenha na postura de alongamento durante 20 segundos repetindo 2 vezes o movimento.
5. Sentada com o corpo ereto, pegue o braço direito e leve em direção a cabeça, puxando-a para o lado direito. Você irá sentir alongar a região do músculo trapézio e a região cervical do lado contralateral. Repita esse movimento por duas vezes mantendo por 20 segundos e repita no outro lado.
6. Todos os alongamentos devem ser associados a uma respiração lenta e profunda, inspirando o ar pelo nariz e expirando pela boca auxiliando o maior relaxamento muscular. A professora e proprietária da Personal Work, Adriane Lafemina explica como fazer o exercício:
Deite com as pernas flexionadas, plantas dos pés na cama, mãos abaixo do umbigo e com a ponta dos dedos médios se tocando (se quiser junte os joelhos). Feche os olhos, inspire pelo nariz, sentindo o abdômen inchar: imagine um balão no abdômen, que se enche de ar na inspiração. Expire pelo nariz até o abdômen murchar completamente. Sinta que ao expirar o abdômen se contrai para dentro.
Não force sua respiração, nem muito rápida, nem muito profunda, apenas observe seu ritmo. Experimente deixar sua expiração um pouco mais lenta que a inspiração! Faça o exercício de três a cinco minutos.