Elas estão sempre à vista, em movimento, são essenciais para o dia a dia e dizem até que é possível prever o futuro por meio delas. Quanto ao destino, não se sabe ao certo, mas é fato que quando a saúde está fraca e o corpo precisa de cuidados, as mãos dão sinais claros de que algo não vai bem.
Inchaço, vermelhidão e coceira em excesso parecem triviais, mas devem chamar a atenção se aparecerem juntos a outros sintomas. O iG Saúde reuniu as principais doenças que podem ser identificadas pelas mãos, veja quais são:
Inchaço
Fique atento se depois daquela festa de aniversário, regada a muitos quitutes e bebidas alcoólicas, a aliança fica apertada no dedo. Exagerar no sal e no álcool pode prejudicar a circulação sanguínea e favorecer o aparecimento da hipertensão, além de ser uma bomba para o coração e, portanto, perigoso para quem tem problemas cardíacos.
O inchaço nos dedos também pode indicar hipotireoidismo, um funcionamento inadequado (deficitário) da glândula tireoide. O metabolismo funciona erroneamente, retendo líquidos em várias partes do corpo. O inchaço aparece principalmente no rosto, nos tornozelos e nas mãos. O hipotireoidismo também causa cansaço excessivo, depressão, lentidão, dor de cabeça e palidez. Um simples hemograma pode detectar se há algum problema no funcionamento dessa glândula.
Faça o teste do estresse
Se o inchaço for concentrado em uma única mão, é possível que um conjunto de artérias, veias e nervos esteja comprimido.
“Entre a clavícula e a primeira costela, existem várias artérias, veias e nervos que passam por ali. O espaço é estreito e há compressão, mais frequente nas mulheres. Outros sintomas que podem indicar esse problema são formigamento no quarto ou quinto dedo da mão e dor irradiada que piora ao colocar a mão para cima”, explica Eduardo Toledo de Aguiar, professor de cirurgia vascular da Universidade de São Paulo (USP) e diretor da clínica Spaço Vascular.
Coceira e ardor
Não ignore a coceira nas mãos, principalmente se as palmas estiverem ardendo e vermelhas. Esses são os principais sintomas do eczema (ou dermatite), uma doença crônica da pele que pode se agravar quando você está estressado.
Entre as dermatites, a mais comum é a de contato, irritação causada pelo uso de produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos, entre outros. É muito comum em donas de casa, pedreiros, padeiros e outros profissionais que fazem uso de determinados produtos por tempo prolongado. Ela tende a desaparecer suspendendo a utilização do produto.
Com características similares, a lesão imunológica, apesar de dar sinais nas mãos é uma micose que dá nos pés. “O paciente vem com a queixa da mão, mas o problema só é solucionado depois que mexer nos pés”, explica a dermatologisra Elizete Croco, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Bolhas
Elas podem ser simplesmente resultado de um atrito intenso entre a pele e uma outra superficíe. Mas, se são persistentes e pequenas, localizadas principalmente nas laterais dos dedos, merecem atenção.
“A desidrose surge exclusivamente nas mãos e pés e contem um líquido viscoso. Pode ser genético ou ainda ter relação com o estresse”, afirma Croco.
Pele grossa com placas
Palmas das mãos com pele grossa e placas esbranquiçadas é sinal de psoríase. A doença crônica, que atinge 2% da população mundial, pode causar inflamações nas articulações e lesões vermelhas ou descamações na pele. Um dermatologista poderá identificar o problema e indicar o melhor tratamento para o caso.
Unhas brancas, fracas ou amareladas
Unhas extremamente quebradiças podem indicar falta de ferro suficiente no corpo e, consequentemente, a conhecida anemia. O médico pode pedir um hemograma para confirmar a suspeita e indicar uma dieta reforçada nessa vitamina.
Unhas em formato de "baquetas de tambor"
Embora menos frequentes, doenças internas também mostram seus primeiros sinais pelas unhas. Quando metade da unha tem um aspecto branco (como uma meia lua que começa na cutícula) e a outra metade é vermelha, é indício de problemas renais. Doenças pulmonares deixam as unhas amareladas e espessas, além de retardarem o crescimento e aumentarem sua curvatura. São as chamadas unhas “baquetas de tambor”, mais largas nas extremidades, tomando quase toda a superfície do dedo.
Dedos azulados, mãos geladas
Extremidades dos dedos azuladas e mãos geladas são sintomas claros da doença de Raynaud, um problema temporário que restringe o fluxo sanguíneo para a mão ou outras extremidades como os pés. É mais comum em mulheres e seus gatilhos mais comuns são as baixas temperaturas e o estresse. A doença não tem cura, mas deve ser acompanhada de perto por um vascular, a fim de avaliar o comprometimento da circulação.
Feridas na mão
Erupções ou manchas avermelhadas nas palmas das mãos podem ser sintomas da sífilis, doença infecciosa sexualmente transmissível que se espalha pela pele ou por membranas mucosas. Os sintomas aparecem também nas solas dos pés e na garganta e, em geral, se manifestam por apenas alguns dias.
“Este sinal é característico da fase secundária da doença”, explica Sérgio Aguida, urologista do Hospital Samaritano de São Paulo. Se não for diagnosticada e tratada, a doença pode danificar vários órgãos incluindo o cérebro, nervos, olhos, coração, fígado e articulações, alerta o médico.
Notícias da mídia Exercícios para fazer na cama ao acordar
Quando o despertador toca de manhã sempre bate a preguiça de levantar da cama. Mais 10 minutos de soneca e você já está atrasada, não é? Ao longo do dia, o pescoço começa a doer, suas costas também e você já está na terceira xícara de café. Um jeito muito fácil de evitar todos esses problemas é manter uma pequena rotina de exercícios logo que você acorda. Respiração e alongamento ajudam a despertar e dar mais energia, sabia?
"Estudos mostram que ao despertarmos pela manhã nossos músculos ficam 10% mais curtos e rígidos devido ao repouso prolongado da noite. O alongamento matinal é de grande importância, além de relaxar a musculatura e o corpo, previne dores que ao longo do dia podem ser sentidas", explica a fisioterapeuta e instrutora de pilates do Fit Body Pilates SPa&Estética, Mariana Novaes. São 6 exercícios bem simples que levam só 5 minutos:
stretching
1. Deitada na cama retire seu travesseiro e alinhe bem sua coluna. Estique os braços e as pernas, de modo que seu corpo fique todo esticado. Entrelace suas mãos e estique-as para cima, fazendo uma tração na coluna. Repita esse movimento duas vezes por 20 segundos.
2. Deitada, dobre seus joelhos e leve em direção ao tronco, como se fosse abraçar as pernas. Mantenha por 20 segundos nessa posição e depois repita por mais uma vez.
3. Deitada, apoie seus pés na cama, flexione um pouco seu quadril e leve-o para o lado, deixando sua cabeça para o lado oposto do quadril. (Se levou o quadril para o lado direto, leve a cabeça para o lado esquerdo) Abra bem seus braços e relaxe. Faça dos dois lados, mantendo por 20 segundos na posição de alongamento e repetindo duas vezes.
4. Deitada, apoie os pés na cama unindo-os calcanhar com calcanhar e abra as pernas, fazendo a famosa posição da borboleta. Mantenha na postura de alongamento durante 20 segundos repetindo 2 vezes o movimento.
5. Sentada com o corpo ereto, pegue o braço direito e leve em direção a cabeça, puxando-a para o lado direito. Você irá sentir alongar a região do músculo trapézio e a região cervical do lado contralateral. Repita esse movimento por duas vezes mantendo por 20 segundos e repita no outro lado.
6. Todos os alongamentos devem ser associados a uma respiração lenta e profunda, inspirando o ar pelo nariz e expirando pela boca auxiliando o maior relaxamento muscular. A professora e proprietária da Personal Work, Adriane Lafemina explica como fazer o exercício:
Deite com as pernas flexionadas, plantas dos pés na cama, mãos abaixo do umbigo e com a ponta dos dedos médios se tocando (se quiser junte os joelhos). Feche os olhos, inspire pelo nariz, sentindo o abdômen inchar: imagine um balão no abdômen, que se enche de ar na inspiração. Expire pelo nariz até o abdômen murchar completamente. Sinta que ao expirar o abdômen se contrai para dentro.
Não force sua respiração, nem muito rápida, nem muito profunda, apenas observe seu ritmo. Experimente deixar sua expiração um pouco mais lenta que a inspiração! Faça o exercício de três a cinco minutos.