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Publicado em: 15/02/2021

Muitos empreendedores menos corajosos, diante da incerteza sobre o futuro imediato, nem sequer ousam dar o primeiro passo


No início de uma empresa, o empreendedor conta com pouca informação e conhecimento sobre o caminho que vai trilhar. Vamos usar a metáfora de uma estrada para ilustrar o conceito da estratégia de entrada do empreendedor.
Você acha que esta estrada vai conduzi-lo ao destino que você espera, que é uma visão de futuro do seu negócio constituído e bem-sucedido. O problema é que esta estrada está envolta em uma espessa neblina e você não consegue enxergar um palmo à frente do seu nariz.
Igualmente, quando o empreendedor não conhece nada sobre o setor em que vai atuar com o seu negócio também se sente como um cego, sem saber sequer por onde começar.

Muitos empreendedores menos corajosos, diante da incerteza sobre o futuro imediato, nem sequer ousam dar o primeiro passo. A sensação de risco é muito alta no começo. Acontece que, quanto mais forte for a visão de futuro do empreendedor, ou seja, do que ele acha que vai encontrar no fim da estrada, maior a sua determinação e coragem para seguir em frente e dar o primeiro passo rumo ao desconhecido.

Assim, ele começa a fazer cursos, falar com profissionais da área, investigar dados e notícias do setor e resolve então abrir o negócio. Primeiro, uma versão beta do produto, depois o registro do CNPJ e talvez um local físico para as instalações iniciais, dependendo da natureza do negócio.
Nestes primeiros passos, o caminho parece ficar mais claro, um pouco da neblina se dissipa e ele consegue enxergar um pouco mais adiante, talvez o próximo passo, que pode ser a descoberta do perfil de profissionais que pode trazer ou um primeiro cliente em potencial.
Se ele seguir em frente, logo verá que, a cada passo dado nesta estrada, mais a neblina se dissipa e o horizonte vai ficando mais claro, o que ajuda a alimentar sua autoconfiança, pois ele se enche de coragem com mais facilidade para dar passos mais convictos para constituir o seu negócio.
Aí acontece algo interessante. O caminho que ele achava que o levaria ao destino planejado vai se revelando conforme a neblina se dissipa – leia-se ‘com a aquisição de conhecimentos e experiências sobre o ramo’ – e sabe do que mais?

Ele vai se dando conta que o caminho não é tão fácil quanto imaginava, ele vê agora que existem alguns obstáculos que não tinha percebido antes, que o caminho não é tão reto e direto como imaginava, mas cheio de curvas e lombadas. Isso vai desanimando o empreendedor e minando sua determinação.
Por outro lado, com a incerteza diminuindo, ele começa a ver que existem outros caminhos, outras possibilidades, oportunidades que ele não vislumbrava enquanto estava cego pela neblina espessa. Agora ele percebe que existem caminhos mais simples, mais diretos, que levam tanto ao destino planejado, como a novos destinos. O que é mais interessante é que os novos destinos revelados parecem tão ou até mais relevantes do que o que ele havia planejado antes.
Diante de algumas encruzilhadas, ele precisa decidir: sigo pelo caminho que eu havia planejado antes, mesmo sabendo que vou enfrentar mais dificuldades, ou será que vale a pena mudar o rumo do negócio e explorar este novo caminho?

Ele pensa no que aprendeu na faculdade que empreendedor precisa ter foco, não pode sair do caminho planejado. Por outro lado, lembra-se de algumas palestras sobre lean startup em que usaram o termo ‘pivotar’ o negócio, que significa dar um novo rumo.
Por isso, não vale a pena fazer planos muito detalhados antes de começar o negócio. Eles são importantes, mas vão certamente mudar. O bom plano é aquele que vai sendo construído com o caminhar nesta estrada, à medida que as incertezas vão diminuindo e trocamos achismos por certezas e fatos.
Assim, o Facebook começou como um site para classificação visual das alunas de Harvard e se tornou a maior rede social do mundo. A Tiffany’s começou como uma papelaria e se converteu em uma das maiores redes de joias do mundo. A Avon começou com venda de livros e com o tempo mudou para cosméticos. A 3M começou como mineradora e virou referência em inovação de produtos. A LG começou com produtos de limpeza e hoje é uma gigante dos eletrônicos.

Não tenha medo de mudar se as circunstâncias sinalizarem novos e promissores caminhos. Isso é normal e é até esperado. Às vezes, vale a pena voltar dois passos para mudar a direção. O pior é continuar insistindo no caminho mais difícil só porque ele foi o originalmente planejado.
 
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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