A contratação de trabalhadores temporários deve dar preferência aos homens, segundo o Sindeprestem (entidade do setor de temporários). A disposição para selecionar mulheres caiu entre empresas do setor depois que o TST definiu que as mulheres que ficarem grávidas têm garantida a estabilidade, mesmo em regime temporário.
Homens terão preferência porque a manutenção de um contrato por tempo superior ao planejamento pode gerar desequilíbrio econômico. Se houver muitas mulheres nessa situação, as prestadoras de serviço podem falir. Não poderão manter trabalhadoras, se não tiverem onde alocá-las.
O empregador terá de garantir a vaga até o fim da gestação e assegurar cinco meses de licença maternidade.
A presença de homens costuma ser maior no setor industrial, enquanto as mulheres se concentram mais no segmento comercial. Antes da determinação do TST, pesquisas das entidades esperavam 47% de mulheres no comércio e 32% na indústria, mas isso deve mudar.