Revista O Empresário / Número 173 · Dezembro de 2012
Fotos, bebedeiras em festas, piadas grosseiras, linguagem chula. Qualquer empregador que utilize as redes sociais para pesquisar candidatos a um cargo, já deve estar acostumado a dar de cara com indiscrições desse tipo. A internet oferece às empresas uma mina de ouro de informações sobre possíveis contratados – e muitas delas não contribuem para uma boa primeira impressão.
Como as redes sociais são cada vez mais populares, o desafio para o empregador é decidir quais gafes são aceitáveis e quais são decisivas para riscar um candidato da lista.
Embora as empresas tenham mostrado cautela ao recorrer à internet como ferramenta de pesquisa, um estudo recente da CareerBuilder concluiu que duas em cada cinco empresas já usam sites de redes sociais como LinkedIn, Facebook, MySpace e Twitter para selecionar candidatos. A maioria procura ver se o candidato parece profissional e se vai se adaptar bem à cultura da empresa, segundo a pesquisa, que entrevistou 2.000 gerentes de contratação e profissionais de recursos humanos.
DICAS PARA QUEM PROCURA EMPREGO RECOMENDÁVEL
Ajustar as configurações de privacidade do Facebook para que potenciais empregadores não vejam fotos de festas. Use Twitter e LinkedIn para promover seus interesses profissionais, publicando artigos e notícias relevantes.
Confira seu currículo e perfil do LinkedIn para certificar-se de que não há nenhuma discrepância.
DESACONSELHÁVEL
Nunca fale mal de um empregador atual ou anterior, colega ou empresa.
Evite o uso de linguagem chula ou comentários negativos.
Não publique qualquer coisa que possa ser interpretada como racista, sexista ou ilegal.
Fonte: Estudo “Candidate Rules of Engagement” de 2012, da Corporate Executive Board.