'Era uma vez, duas pessoas que eram muito amigas. Certo dia, de tão amigos, eles decidiram se tornar sócios numa empresa'. Este é um clássico início de história de belas amizades rompidas por conta de desentendimentos em algo deveria, ao contrário, unir amigos: uma sociedade.
Porém, rompimentos acontecem. E para evitar este tipo de situação desagradável, uma das saídas, de acordo com informações da revista francesa L’Entreprise, é seguir os cinco conselhos de Robert Zuili, consultor e co-fundador da Excelia, empresa especializada em recursos humanos. Confira-os.
Assegurem-se de que realmente querem trabalhar juntos - Vocês saberão bem rápido se realmente querem trabalhar juntos ou não. Se nas primeiras reuniões os nervos já ficarem à flor da pele, já é um mau sinal.
Aprendam a melhor conhecer um ao outro - Certamente vocês já têm uma vantagem: a confiança entre ambos já está estabelecida e vocês já sabem o quê pode criar conflitos. Mas nada os impede de passar sob o crivo de um consultor, para que ambos façam um teste de personalidade. Após os resultados, ambos poderão estabelecer métodos de trabalho mais adaptados às maneiras de cada um atuar.
Delimitem os respectivos territórios de influência – Mesmo se a competência de ambos se completam, vocês devem ter domínios de intervenção próprios. A idéia é que haja equilíbrio.
Estabeleçam as regras do jogo – Vocês conseguem imaginar dois jogadores de tênis que jogam sem regra nenhuma? Tudo viraria uma verdadeira zona. É a mesma coisa com dois associados. Definam concretamente a maneira com a qual vocês funcionarão. Cada um deve poder ter voz própria, mas dentro de um espaço limitado por tais regras.
Façam uma previsão para o pior – Estabeleçam um documento estatutário que defina as regras a serem seguidas no caso de rompimento da sociedade e definam as condições para tal.
