DIABETES X TUBERCULOSE
O aumento do número do pessoas com diabetes pode levar ao crescimento dos casos de tuberculose – ou, pelo menos, dificultar o enfrentamento da doença.
O alerta foi feito pela União Internacional contra Tuberculose e Doenças Pulmonares, em Lille, na França, que sediou, a 42ª Conferência Mundial Sobre Saúde Pulmonar. Segundo Antony Harries, diretor de pesquisa da entidade, o diabetes eleva em até três vezes o risco de contrair tuberculose, porque altera o sistema imune. A pessoa pode perder a capacidade de se defender contra a bactéria da tuberculose. Harries diz que, em diabéticos, há a opção de aumentar a duração do tratamento, para evitar a reincidência e reduzir o risco de contágio.
OS IDOSOS E O SONO
O envelhecimento torna o sono mais leve. Os idosos despertam ao ouvir qualquer ruído um pouco mais alto. Adormecer novamente também se torna mais difícil. Os resultados dessas características, são déficits de sono que acabam compensando, às vezes involuntariamente, com cochilos no decorrer do dia. Somando o total de horas de sono, eles acabam dormindo a mesma quantidade de quando eram mais novos. Essas mudanças estão relacionadas a modificações na produção e secreção de hormônios, como a cortisona e a melatonina, e às alterações na temperatura do corpo. Na terceira idade, o sono profundo e o sono REM ocorrem em menor quantidade, tornando os idosos mais propensos ao despertar noturno.
MEDICAMENTOS
Medicamento genérico é aquele que contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, de um medicamento de referência, considerado inovador, desenvolvido e pesquisado por um determinado laboratório. O genérico também é administrado pela mesma via e tem indicação idêntica. Ele deve ser tão seguro e eficaz quanto o medicamento de referência e chega a custar até menos da metade do produto de referência. É preciso ressaltar, porém, que o processo de obtenção e os componentes utilizados na composição do genérico não são totalmente idênticos. Ainda assim, é possível garantir a intercambialidade. Já os similares são medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência, mas não têm sua bioequivalência com o medicamento de referência comprovada.
DINHEIRO SUJO
Um estudo do Departamento de Saúde do Estado de Nova York, que analisou cédulas de 21 países, incluindo as brasileiras, encontrou química perigosa. O bisfenol (BPA) é um composto usado principalmente na fabricação de plástico para embalagens de alimentos e mamadeiras e pode causar disfunções hormonais, além de câncer e hipertensão. A absorção do BPA pela pele, de fato, é pequena. Mas mexer em dinheiro e colocar a mão na boca, como fazem crianças e distraídos, é, sim, um risco.
A contaminação das notas viria dos recibos de compras e saque com cartão, feitos com um papel (aquele amarelinho ou azul claro) que leva BPA na composição. Os pesquisadores deixaram os papeizinhos por 24 horas em uma carteira junto com o dinheiro – e a concentração de BPA das notas aumentou.
Canadá e União Européia já restringiram o uso da substância. No Brasil, um projeto de lei com o mesmo intuito tramita desde 2009 no Congresso: “estamos acompanhando as discussões acerca do BPA”, informou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No momento, eles estudam restrições aos produtos para bebês. Quanto ao caso específico do dinheiro, a agência informou não entender como um risco à saúde. Ainda assim, as notas de real pesquisadas em NY estavam entre as mais contaminadas. Na dúvida, siga a antiga dica; lave sempre bem as mãos depois de pegar no din din.