Revista O Empresário / Número 126 · Dezembro de 2008
Políticas de sucessão de executivos, para a substituição de profissionais, ainda são exceção entre companhias brasileiras. A conclusão é de estudo da DBM, consultoria de gestão do capital humano, em parceria com a Acta Educação RH e Carreira, que abordou 308 companhias com operações no país. Cerca de 52% das empresas pesquisadas, brasileiras e multinacionais, não possuem métodos ou políticas de sucessão em funcionamento. Quando a abordagem é feita só entre empresas de capital nacional, apenas 26% mantêm programas dedicados à sucessão.
A ausência de planos formais de sucessão é maior entre as empresas de menor porte. “Nas empresas menores, que têm quadro formado por poucos funcionários, perder pessoas com capacidade crítica custa muito mais”, diz Carla Mello, diretora da Acta.
Segundo executivos pesquisados que possuem sucessores, os novos profissionais podem assumir sua função imediatamente para 14% dos casos e, em até seis meses, para 27% deles. Entre os que têm sucessores à vista, 33% têm entre 42 e 48 anos, 21% têm entre 35 e 41 anos. Só 3% têm de 21 a 27 anos.