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Revista O Empresário / Número 125 · Novembro de 2008



O Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo) lança nesta quinta-feira (13) um manual com dicas para empresários enfrentarem uma eventual desaceleração da economia caso a crise financeira que se alastra por Estados Unidos e Europa chegue ao país com mais intensidade.

Com orientações específicas por segmentos, o trabalho, chamado de “Como agir na crise”, é fruto de estudos feitos por uma comissão permanente de técnicos da instituição formada para monitorar os desdobramentos da crise financeira e tentar diminuir suas possíveis conseqüências no setor.

De acordo com o gerente de consultoria do Sebrae-SP, Carlos Matos, os interessados podem procurar qualquer unidade para ter acesso ao estudo e também para ter orientações sobre casos específicos.

Entre as principais sugestões do documento (veja outras dicas abaixo), ele aponta três que, segundo afirma, podem ser adotadas por empresários dos mais diversos segmentos. Nas vendas, recomenda cautela na formação de estoques com vistas a possíveis dificuldades. “É provável que o consumidor esteja mais retraído”, diz.


O cálculo do preço, segundo o consultor, também requer atenção. Segundo ele, em tampos de instabilidade do dólar, as pessoas podem perder o referencial de preço.

O consultor também recomenda utilizar outras formas de obter capital de giro fora dos bancos, seja negociando com fornecedores por melhores prazos ou com clientes, tentando aumentar as vendas à vista.



'Crise de desconfiança'

Além de alertar os empresários para eventuais efeitos da crise, segundo Matos, o estudo também busca combater as conseqüências do que chama de “crise de desconfiança”.

“A crise teve origem no sistema financeiro e gerou como conseqüência um crise de desconfiança que se alastrou. Setores que talvez nem sejam afetados, mesmo que crise se expanda, acabam sendo afetadas por isso”, disse.

Para Matos, a desconfiança até o momento, deveria estar centrada entre bancos, e não entre empresários.

“O pequeno empresário que opera num segmento firme não deveria ter receio, mas cautela. Negociar mais prazo, não ter estrangulamento de capital. A demanda no Brasil sugere que [a crise] vai continuar. O mundo vai sofrer recessão, o país vai ter efeitos, mas não a ponto de afetar a demanda”, afirma.

Para o consultor, até o Natal, apenas as empresas que atuam no câmbio devem sofrer efeitos da crise nos mercados. Nas demais, afirma, “talvez haja queda no consumo, mas nada que gere desespero”.

Entre os setores que julga estarem mais imunes aos efeitos da crise, pelo menos até o fim deste ano, está o de alimentação. Já o de eletrodomésticos, que utiliza componentes eletrônicos importados, com preços atrelados ao câmbio, “já sentem o sinal da crise", com preços mais altos em função da subida do dólar, o que espanta o consumidor.


Dicas

Leia a seguir algumas das sugestões recomendadas pelos consultores do Sebrae-SP para sete diferentes tipos de micro e pequenas empresas no manual “Como agir na crise”.

Micro e pequenas empresas que vendem para o consumidor final no mercado interno

Segundo o Sebrae-SP, é fundamental controlar despesas e receitas, ter atenção aos custos fixos e pensar em alternativas para atrair novos clientes e fidelizar os antigos.

Micro e pequenas empresas que vendem para grandes empresas
Neste caso, segundo o estudo, o empresário deve procurar diversificar ao máximo os clientes, evitar depender de apenas um ou dois grandes clientes. É importante ainda evitar demitir funcionários, o que demandaria mais recursos com demissão e treinamento de um novo.

Micro e pequenas empresas que vendem bens de capital (máquinas, equipamentos)
Para este tipo de empresa, cautela é a palavra de ordem, segundo o estudo. Controlar custos e pesquisar mercados no exterior são alternativas a serem pensadas.

Pequenas empresas que utilizam crédito bancário para financiar a venda de seus produtos para o consumidor final
A recomendação é negociar melhor condições de pagamentos com fornecedores e repassar as vantagens para os clientes. Os consultores também orientam a reduzir despesas para que alguma eventual queda no faturamento não provoque grandes problemas de caixa.

Pequenas empresas que precisam de crédito bancário para capital de giro e investimento
Com bancos mais criteriosos para liberar crédito, é “fundamental”, segundo o Sebrae-SP, mostrar que tem total controle sobre as contas da empresa, despesas, vendas e lucros.

Pequenas empresas exportadoras
Controlar com atenção custos fixos e verificar se é possível reduzir despesas, além da venda para novos mercados, interno ou externo, são as orientações para este segmento.

Pequenas empresas importadoras ou que utilizam insumos importados
Para este segmento, é preciso verificar se há possibilidade de substituir por produtos nacionais. Se não houver, o estudo recomenda redobrar atenção aos custos fixos e controlar despesas desnecessárias. Numa promoção para atrair clientes, por exemplo, é preciso controlar despesas e receitas para evitar prejuízo.
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