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Revista O Empresário / Número 93 · Janeiro de 2006



Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Não pedia dinheiro. Sempre ao seu lado, o fiel escudeiro Malhado, um cão vira latas. Aceitava sempre um pedaço de pão ou bolo, uma fruta, um almoço feito com as sobras dos mais abastados.

Era conhecido como um bom homem que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia nada de álcool e era muito tranqüilo. Tudo o que ganhava servia primeiro ao seu fiel cão. Acreditava que Deus sempre o proveria na hora certa.
Sua cama era onde estivesse ao anoitecer. Se estivesse chovendo, qualquer “embaixo da ponte” servia. Às vezes, nessas ocasiões ficava com o olhar perdido, a meditar sabe-se lá sobre o quê.

Certo dia, com a desculpa de oferecer-lhe umas bananas, fui bater um papo com ele. Contou-me que a amizade com o Malhado começou com um pedaço de pão. “Ele parecia faminto, eu dei-lhe um pouco do meu almoço, ele me agradeceu abanando o rabo e não me largou mais. Ele me ajuda muito”, disse-me o velho.

Perguntei como era essa ajuda. Ele me respondeu: “quando eu durmo ele me vigia, se alguém vem pro meu lado, ele late muito e quando ele dorme eu o vigio pra outro cachorro não o incomodar”.

Quis saber então, se Serapião tinha algum desejo na vida. Ele me disse: “sim, tenho vontade de um cachorro quente, daqueles que o Zeca vende ali na esquina”. Só isso?

Perguntei. Sim, só isso, disse ele.

Fui até o Zeca e pedi para caprichar num gostoso cachorro quente, que entreguei para o velho mendigo. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e deu a salsicha para o Malhado, ficando apenas com os temperos.

Sem entender mais nada, quis saber a razão daquela atitude. Então, Serapião, de boca cheia, me disse: ele é meu melhor amigo, está sempre comigo, é fiel, honesto, brinca comigo quando estou triste... para o melhor amigo o melhor pedaço!
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