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Revista O Empresário / Número 106 · Março de 2007



Vazio, aborrecimento, desgosto, vontade nenhuma. Você reconhece alguma dessas sensações? É bem provável que sim. Afinal, quem não experimentou aquelas horas que nada dizem e podem ser traduzidas com uma palavrinha tão curta quanto tédio? Melhor nem tocar no assunto? Pois esses sentimentos são legítimos e fazem parte do ser humano. E, definitivamente, para quem estuda o assunto, não precisamos, necessariamente, travar uma batalha contra o vazio. Mas vale a pena buscar motivação para sair da modorra.

O filósofo francês Pascal já apregoou que não há nada mais insuportável para o homem do que estar completamente ocioso, sem paixões, ocupações, diversões ou leitura. A psicanalista Maria Cristina Reis Amendoeira assina embaixo. Segundo ela, mais do que não fazer nada, o tédio se caracteriza pela perda da paixão, do interesse pelo mundo e, consequentemente, por si mesmo. "O indivíduo se sente desmotivado para desenvolver qualquer atividade, e nada lhe desperta vontade, nada lhe anima", observa a especialista.

O tédio é comum em qualquer pessoa, em todas as idades. Na fase madura, porém, ele pode chegar junto com a aposentadoria, ressalta Maria Cristina. Segundo ela, quando o indivíduo deixa de exercer a atividade que permeou toda a sua vida, é possível que sinta-se vazio, desmotivado. "Desenvolve-se então uma relação de tédio a tudo que o mundo lhe oferece. O lado afetivo se anula para a vida e para as pessoas", aponta a psicanalista.

Maria Cristina também destaca que ficar entediado está relacionado com a dificuldade de estar só. E para fugir de si mesmo, busca-se inúmeras atividades para preencher o tempo. O recurso, no entanto, pode não ser eficiente quando não há o envolvimento emocional em nada o que se faz. "Há muitos indivíduos extremamente ocupados e, mesmo assim, continuam entediados porque não há paixão no que fazem", explica.

A solução para o tédio, de acordo com a psicanalista, está nos bebês. "Eles nunca ficam entediados porque são curiosos, e estão sempre em busca de algo que lhes desperte atenção", compara. Por isso, durante a aposentadoria, é importante procurar atividades que realmente dão prazer, resgatar os hobbies que foram deixados de lado pela falta de tempo, ser criativo, correr atrás dos sonhos. E mergulhar de cabeça.

E, se mesmo assim ele chegar, não lute contra, aconselha Maria Cristina. "Existem momentos em que a quietude e a solidão são importantes. É bom estar bem consigo mesmo, refletir, envolver-se com as boas lembranças. O que não pode é ficar aprisionado ao passado e desistir do presente. Afinal, como valorizaríamos as relações e os prazeres na vida, se não tivéssemos um pouco de tédio?", pergunta ela. É sua vez de responder.


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