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Comportamento.



Publicado em: 04/03/2022

Pessoa apressada produz o estresse para si mesmo, diz especialista

Correr de casa para o supermercado, de lá para a academia, da academia para casa, de casa para o trabalho e do trabalho para qualquer outro lugar (ufa!), pode parecer normal, mas não é. A sensação de estar sempre atrasado, com o tempo contado, é um dos sintomas da síndrome da pressa, distúrbio que afeta cerca de 30% dos brasileiros, segundo um estudo realizado pela International Stress Management Association do Brasil (Isma-Brasil), braço nacional de uma organização não governamental que estuda os efeitos do estresse.
A diferença entre a síndrome e a pressa "normal" estaria nos motivos que temos para correr contra o relógio e fazer tudo o mais rápido possível. Pode parecer um contrassenso alguém ter pressa sem estar atrasado, mas é isso que acontece com quem desenvolve o distúrbio. A psicóloga e presidente da Isma-Brasil, Ana Maria Rossi, explica.

"Uma coisa é um cirurgião estar apressado porque alguém está à sua espera para uma cirurgia. Outra coisa é ultrapassar um sinal vermelho, cortar todos os carros a frente, para dali a dois quarteirões chegar em casa e ficar de pernas para cima. Nessa pessoa, a pressa é automática".
Ela admite que as multitarefas da vida moderna - com seus prazos e horários a cumprir - contribuem para que as pessoas tenham uma vida corrida, mas não para que vivam em "estado de pressa". Afinal, outros 70% da população vivem de forma mais calma.

"Uma das características da síndrome é não ser eventual; ela é constante e passa a fazer parte da vida da pessoa. A falta de justificativa para a pressa somada à constância com que ela ocorre é que caracterizam o distúrbio", diz Ana Maria.

Corpo e mente
A síndrome não constitui uma doença, mas pode alterar significativamente a saúde e a qualidade de vida porque leva a um comportamento constantemente tenso. Segundo a psicóloga, a pessoa com a síndrome da pressa pode sofrer tanto do ponto de vista físico quando emocional e psicológico.
"A angústia, ansiedade, irritação e agressividade são características conhecidas. Mas a parte física também sofre com a pressão diária, o que pode levar a tensão muscular, pressão arterial elevada, taquicardia e problemas gastrointestinais, como a gastrite", exemplifica.

Para conseguir um pouco de relaxamento, é comum entre os pacientes o uso de medicamentos controlados sem prescrição médica, uso abusivo de bebida alcoólica, tabagismo e distúrbios alimentares. "De alguma forma, a pessoa precisa extravasar".

Padrão
Os pesquisadores ainda não sabem se o transtorno é causado pelo ritmo frenético imposto pela modernidade ou se é uma característica genética.
Mas todos concordam que a Síndrome da Pressa é determinada por um padrão de comportamento em que o indivíduo produz o estresse para si mesmo.
"Na maioria das vezes, ele próprio transforma sua vida nesse corre-corre sem fim. Por isso, o mais importante é a pessoa reconhecer seu comportamento. Se ela não tem ideia do que faz, não admite, não vai querer mudar", diz Ana Maria Rossi.
Depois de reconhecido o "padrão apressado", é preciso mudar a rotina e se policiar para não correr à toa. Para tanto valem técnicas de relaxamento, exercícios de respiração, atividades físicas e de lazer, ioga e psicoterapia ou outros meios que ajudem a pessoa a relaxar e desacelerar.

A pressa também pode dificultar o planejamento, levando a pessoa a assumir compromissos diários utópicos, impossíveis de serem cumpridos. "Se organizar também é uma boa atitude. É preciso `agendar-se´ e não tentar fazer mil coisas ao mesmo tempo", diz a psicóloga.

Previna-se

Gaste mais tempo com planejamento e organização
Aprenda a delegar tarefas
Não assuma mais coisas do que pode fazer
No trabalho, faça pausas para exercícios de alongamento
Organize paradas para descanso e alimentação
Aprenda a relaxar, exercícios de respiração e ioga ajudam
Faça uma única tarefa de cada vez
Coma devagar, saboreando a comida
Nas viagens, não pense só em chegar, mas em desfrutar o caminho
Tenha uma vida social mais ampla e deixe um pouco de lado o trabalho

Por: Andréa Castello Branco


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