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Finanças ao seu alcance



Publicado em: 19/07/2017

Se tem algo de que o investidor brasileiro NÃO pode reclamar, nesses últimos meses, é de tédio… Os mercados vinham bem, com a bolsa subindo de forma mais ou menos consistente, expectativas de cortes no juros… Aí, em maio deste ano, por conta daquele infame episódio da delação de um empresário contra o Presidente da República, um gigantesco cisne negro “fez cocô” na cabeça dos investidores. Bolsa abrindo com queda vertiginosa, acionamento de circuit breaker e pânico geral…

Contrariando a crença de que, após movimentos de grande volatilidade, os mercados tendem a “retornar às suas próprias médias”, isso não aconteceu (ao menos nos principais índices e ações) e ficou tudo meio “parado”. Os mercados voltaram a reagir apenas recentemente, com os últimos desdobramentos da reforma trabalhista.

Mas tudo indica que teremos ainda muitas “emoções” pela frente, com a perspectiva de eleições no ano que vem, as incertezas sobre os candidatos e mesmo sobre a continuidade do governo atual. E como fica o investidor nessa (em particular, o pequeno investidor)?

A ansiedade (que deriva do medo e da incerteza) é um dos grandes inimigos do investidor e responsável por uma série de decisões impulsivas e equivocadas. A área do conhecimento das “finanças comportamentais” já foi mais do que aceita (já rendeu até prêmio Nobel) e, a esta altura, poucos ainda acreditam que os investidores e agentes econômicos são “racionais”.

Então, neste artigo, quero explorar alguns pontos aos quais o investidor deve prestar atenção, para reduzir o nível de ansiedade e, consequentemente, reduzir também a quantidade de decisões erradas nos investimentos, que podem levar a perdas financeiras (e outros problemas).

Perfil de investidor

A definição do perfil pessoal de investimentos é, talvez, a mais importante “lição de casa” de um investidor e, frequentemente, a mais negligenciada. Precisamos “enfiar em nossas cabeças”, de uma vez por todas, que o que define o perfil de investidor (ou de risco) não é “o quanto você quer ganhar”, e sim “o quanto você aguenta perder”.

É comum, quando as pessoas começam a se interessar por investimentos, que se “encantem” com as possibilidades e subestimem a própria aversão à perda. Já perdi a conta de quantas vezes vi investidores “batendo no peito”, dizendo que estão tranquilos e conscientes dos riscos que estão correndo, mas que, na hora que dá um stress “de verdade” no mercado, ficam choramingando pelos cantos e reclamando que “o mundo é injusto”.

Então, lembre-se de que é preciso, antes de tudo, HONESTIDADE consigo mesmo ao definir o perfil de investidor. Não se force a acreditar que você é um investidor agressivo apenas porque é “bacana” (aos olhos de alguns) ser agressivo…

Gestão de riscos e limite de perdas

Outra lição de casa muito negligenciada. Podemos ter métodos “mirabolantes” para tomarmos a decisão de investimentos. Podemos olhar gráficos, fundamentos, notícias, modelos quantitativos, búzios, bola de cristal… Mas, para gestão de riscos, o que funciona é “limitação de perdas” (a combinação dos famosos position sizing e stop loss, no jargão dos investidores mais especulativos). É preciso estabelecer uma perda máxima aceitável e respeitar essa política de limitação, religiosamente.

E sua política de riscos TEM QUE CONSIDERAR a existência de eventos raros – os famosos “cisnes negros” que vão, ocasionalmente, defecar em sua cabeça e levar pânico aos mercados.

Informação e ruído

O excesso de informação é um grande causador de ansiedade. Além de gerar ansiedade, ele também gera uma falsa sensação de controle, que acaba levando investidores a tomarem decisões erradas.

O mundo atual, definitivamente, não sofre de “falta de informação” (inclusive financeira). Qualquer pessoa com acesso à internet pode acompanhar os mercados em tempo real e transformar sua ansiedade em “evento social”, se juntando a outros investidores ansiosos em fóruns e redes sociais (o que apenas amplifica a ansiedade).

Aqui, vale aquela velha máxima de “defina a sua estratégia e siga-a”. Evite o ruído e evite posturas reativas, que façam com que você fique “pulando de galho em galho” ao sabor dos acontecimentos.

A postura reativa é aquilo que mais leva investidores a andarem na contramão dos mercados, “comprando na alta e vendendo na baixa”.(André Massaro)


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