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Conselhos Úteis



Publicado em: 05/11/2019

"Se puderem escolher entre manhã e noite, pessoas com a pressão arterial alta podem ter mais benefícios se tomarem os remédios contra a doença à noite, ou antes de dormir.

A conclusão é do estudo clínico Hygia Cronoterapia, cujos resultados foram divulgados no fim de outubro pela revista científica “European Heart Journal”.

Para chegar a esses resultados, os pesquisadores analisaram a rotina de 19 mil pacientes com hipertensão, durante um período de seis anos.

Os participantes foram divididos em dois grupos: aqueles que faziam uso da medicação pela manhã e aqueles que tomavam pelo menos um remédio de controle da pressão arterial à noite.

Além de uma melhora no controle da pressão arterial ambulatorial, o estudo demonstrou que quem tomava o remédio no período noturno tinha uma redução no risco de eventos cardiovasculares, como infarto e derrames.

Risco de infarto maior à noite

Há dois fatores que colaboram com benefícios de se tomar o remédio antes de dormir, conforme lembra Dalton Précoma, médico cardiologista e diretor científico da Sociedade Brasileira de Cardiologia:

Eventos cardiovasculares, tais como infartos, AVCs e derrames, são mais comuns no período da madrugada;
Remédios têm um tempo de ação limitado no organismo. No caso dos anti-hipertensivos, que podem ser de 24 horas, nem sempre eles protegem durante todo esse período.
Assim, quem tem o hábito de tomar o remédio pela manhã, por exemplo, poderá não ter a mesma proteção à noite, quando for dormir.

“A ação do remédio vai se perder justamente no período mais vulnerável. Não significa que o remédio, sozinho, proteja contra o infarto, mas esses momentos de maior vulnerabilidade devem ser mais cuidados”, reforça o médico.

Embora o risco de eventos cardíacos durante a noite seja algo conhecido dos médicos, como reforça o cardiologista Miguel Morita, não havia indicativos do que os especialistas deveriam fazer com essa informação.

“Não se sabia o que fazer com essa pressão noturna. Esse estudo é razoavelmente surpreendente. A redução dos eventos cardíacos foi muito forte (45%). Esse estudo sugere que talvez devêssemos pedir para que os pacientes tomem à noite, em vez de manhã, o que era um hábito”, explica o médico, que atua na Quanta Diagnóstico por Imagem, em Curitiba, futuro diretor científico da Sociedade Paranaense de Cardiologia, e professor de Cardiologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Cuidado com diuréticos
A mudança não traria diferenças do ponto de vista prático, segundo Morita. O único ponto de discussão está nos remédios diuréticos, que favorecem a produção de urina. Tomados à noite, portanto, aumentariam as idas do paciente ao banheiro durante a madrugada.

“Mas entre os anti-hipertensivos, apenas alguns são diuréticos. Há pelo menos quatro classes de medicamentos, que são os mais usados, e apenas um é diurético. Assim poderiam ser tomados à noite sem problema nenhum”, reforça o médico. 

Isso não significa, porém, que as pessoas devam trocar os horários da medicação sozinhos. “Se alguém quiser fazer a modificação, é importante conversar com o médico, que talvez tenha indicado o horário por outro motivo”, diz Morita.

O cardiologista Dalton Précoma reforça a recomendação, e lembra que a maioria dos pacientes hipertensos precisa de dois, três remédios para o controle da pressão. “A gente sempre escolhe um horário de manhã e outro no jantar, para cobrir as 24 horas do dia. Não significa que precise trocar, mas dividir a dose. O trabalho levanta uma questão importante que é: as pessoas precisam pensar na pressão arterial ao longo de todas as 24 horas”, diz.

Sem remédio

Há pacientes, mesmo com o diagnóstico de hipertensão, para os quais a medicação não é a primeira linha de tratamento indicada pelos cardiologistas. E engana-se quem acredita que apenas os remédios dão conta de controlar a pressão arterial. Veja o que indicam os cardiologistas Dalton Précoma e Miguel Morita:

Exercícios físicos regulares;

Ingesta limitada de sal;

Alimentação mais natural e balanceada;

Redução de peso corporal;

Controle de outras doenças crônicas, como diabete;

Sono adequado.

Falhas do estudo

Outro detalhe que deve ser levado em consideração antes de trocar o horário de tomar o anti-hipertensivo está nas possíveis falhas do estudo. Conforme explica Miguel Morita, cardiologista, os participantes da pesquisa sabiam, desde o início, qual tratamento receberiam: se o grupo que tomou o remédio pela manhã ou à noite.

“Quando a pessoa sabe para qual tratamento está sendo direcionada, e o que o estudo está investigando, ela pode mudar o comportamento. O habitual dela é tomar o remédio pela noite, e ela sabe que é isso que tem sido estudado, ela se motiva a se cuidar, fazer exercícios, mudar a dieta. Muita coisa pode melhorar, e não estar relacionada à mudança de horário”, explica.

Há ainda a hipótese de adesão. Para Morita, talvez seja mais fácil ao paciente não se esquecer de tomar o remédio à noite, do que em relação à manhã."



Notícias da mídia Exercícios para fazer na cama ao acordar Quando o despertador toca de manhã sempre bate a preguiça de levantar da cama. Mais 10 minutos de soneca e você já está atrasada, não é? Ao longo do dia, o pescoço começa a doer, suas costas também e você já está na terceira xícara de café. Um jeito muito fácil de evitar todos esses problemas é manter uma pequena rotina de exercícios logo que você acorda. Respiração e alongamento ajudam a despertar e dar mais energia, sabia? "Estudos mostram que ao despertarmos pela manhã nossos músculos ficam 10% mais curtos e rígidos devido ao repouso prolongado da noite. O alongamento matinal é de grande importância, além de relaxar a musculatura e o corpo, previne dores que ao longo do dia podem ser sentidas", explica a fisioterapeuta e instrutora de pilates do Fit Body Pilates SPa&Estética, Mariana Novaes. São 6 exercícios bem simples que levam só 5 minutos: stretching 1. Deitada na cama retire seu travesseiro e alinhe bem sua coluna. Estique os braços e as pernas, de modo que seu corpo fique todo esticado. Entrelace suas mãos e estique-as para cima, fazendo uma tração na coluna. Repita esse movimento duas vezes por 20 segundos. 2. Deitada, dobre seus joelhos e leve em direção ao tronco, como se fosse abraçar as pernas. Mantenha por 20 segundos nessa posição e depois repita por mais uma vez. 3. Deitada, apoie seus pés na cama, flexione um pouco seu quadril e leve-o para o lado, deixando sua cabeça para o lado oposto do quadril. (Se levou o quadril para o lado direto, leve a cabeça para o lado esquerdo) Abra bem seus braços e relaxe. Faça dos dois lados, mantendo por 20 segundos na posição de alongamento e repetindo duas vezes. 4. Deitada, apoie os pés na cama unindo-os calcanhar com calcanhar e abra as pernas, fazendo a famosa posição da borboleta. Mantenha na postura de alongamento durante 20 segundos repetindo 2 vezes o movimento. 5. Sentada com o corpo ereto, pegue o braço direito e leve em direção a cabeça, puxando-a para o lado direito. Você irá sentir alongar a região do músculo trapézio e a região cervical do lado contralateral. Repita esse movimento por duas vezes mantendo por 20 segundos e repita no outro lado. 6. Todos os alongamentos devem ser associados a uma respiração lenta e profunda, inspirando o ar pelo nariz e expirando pela boca auxiliando o maior relaxamento muscular. A professora e proprietária da Personal Work, Adriane Lafemina explica como fazer o exercício: Deite com as pernas flexionadas, plantas dos pés na cama, mãos abaixo do umbigo e com a ponta dos dedos médios se tocando (se quiser junte os joelhos). Feche os olhos, inspire pelo nariz, sentindo o abdômen inchar: imagine um balão no abdômen, que se enche de ar na inspiração. Expire pelo nariz até o abdômen murchar completamente. Sinta que ao expirar o abdômen se contrai para dentro. Não force sua respiração, nem muito rápida, nem muito profunda, apenas observe seu ritmo. Experimente deixar sua expiração um pouco mais lenta que a inspiração! Faça o exercício de três a cinco minutos.

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