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Publicado em: 18/02/2020

Uma boa nota sempre significa que o estudante aprendeu o conteúdo? E uma nota ruim significa que o aluno precisa estudar mais? É com essas duas questões bastante pertinentes quando se trata de aprendizado que Tara Parker-Pope, autora premiada e especializada em saúde, começa sua coluna no The New York Times.

Aprender é diferente de memorizar – então ir bem em uma prova, por exemplo, não significa necessariamente que o conteúdo foi compreendido. O processo de aprendizagem é mais complexo, mas a boa notícia é que aparentemente não é o quanto se estuda que importa, mas sim como se estuda. É esse o tema do livro “Como aprendemos”, de Benedict Carey, jornalista especializado em ciência.

Na obra, ele explica grandes características sobre o processo de aprendizagem que podem guiar esforços mais eficientes. Sua proposta é oferecer um novo modelo de estudos baseado em décadas de testes sobre a memória e pesquisas científicas.

Para estudar melhor: 5 descobertas sobre o processo de aprendizagem

Frequência é mais importante do que duração

Com sessões de estudo longas e focadas podem parecer produtivas, mas é provável que você esteja gastando a maior parte de sua energia tentando manter sua concentração, em vez de aprendendo.

“É difícil ficar sentado e se esforçar por horas”, diz Benedict. “Você está gastando muito esforço apenas ficando lá, quando há outras maneiras de tornar o aprendizado mais eficiente, divertido e interessante.”

Embora para algumas pessoas possa funcionar estudar em cima da hora, não é o mais eficiente porque não sinaliza ao cérebro que a informação é importante. É próxima sessão de estudos, de revisão, que força o cérebro a recuperar e a sinalizar tais informações como importantes.

O cérebro precisa de variação

O primeiro passo para um melhor processo de aprendizagem, segundo Benedict, é mudar seu ambiente de estudo de tempos em tempos. Em vez de ficar no mesmo lugar por horas, encontrar novos “cenários” lhe ajudará a criar novas associações e facilitará a recuperação de informações mais tarde. “[O cérebro] quer variedade, quer fazer pausas periódicas.”

Reforçar mostra que o conteúdo tem valor

Quando você estuda tudo de uma vez, pode até guardar as informações (por um período limitado de tempo), mas não sinaliza de maneira suficiente que o conteúdo tem valor.

Algumas maneiras de “mostrar” a importância para o cérebro: falar sobre o tema, autoteste e anotar informações relevantes.

Distribuir o aprendizado manda sinais fortes para o cérebro

Estudos demonstraram que aprender e reter informações como eventos históricos, vocabulário ou conceitos científicos o melhor é revisar as informações um a dois dias após o primeiro estudo.

Uma teoria relacionada a isso é que o cérebro “presta menos atenção” durante curtos intervalos de aprendizado. Então, repetir as informações em um intervalo maior – alguns dias ou uma semana depois – envia um sinal mais forte ao cérebro de que ele precisa reter o que foi estudado.

Se a prova estiver a uma semana de distância, o ideal é planejar dois períodos de estudo com pelo menos um a dois dias de intervalo entre ambos. Se o seu teste for daqui a um mês, comece a estudar em intervalos de uma semana, recomenda o autor.

O sono tem um papel insubstituível

O sono é uma parte indispensável no processo de aprendizagem bem-sucedido. Isso porque a primeira metade do ciclo do sono ajuda a reter os fatos; enquanto a segunda metade é importante para as habilidades matemáticas.

“Portanto, um aluno com um teste de idioma deve ir para a cama cedo para obter o máximo de retenção no sono e depois rever de manhã. Para os alunos de matemática, a segunda metade do ciclo do sono é mais importante – é melhor revisar antes de dormir e depois dormir para permitir que o cérebro processe as informações”, explica Tara.

“O sono é o finalizador do aprendizado. O cérebro está pronto para processar, categorizar e solidificar o que você está estudando. Depois que você se cansa, seu cérebro está dizendo que já basta”, acrescenta Carey.

*Este texto foi originalmente publicado no portal parceiro Na Prática.
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