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Publicado em: 22/01/2020

A alta performance está em alta. É a estrela dos vídeos, dos livros, dos podcasts, das palestras, dos treinamentos e das conversas. Vive na boca dos coaches, coachees, gestores, atletas e de todos aqueles que desejam uma vida altamente produtiva e abundante.

Acontece que produtividade e abundância nem sempre andam de mãos dadas.

Tenho um amigo, Adi, que costumava dizer que “trabalhava tanto, mas tanto, que não dava tempo de ganhar dinheiro”. (Hoje talvez trabalhe um pouco menos, pois as coisas melhoraram para ele.)

Assim como não se chega ao topo da montanha sem escalar a primeira rocha ou, em contexto urbano, não se atinge o alto da escadaria sem subir o primeiro degrau, conquistar uma produtividade de alto rendimento demanda disciplina, conhecimento e autoconhecimento.

Demanda uma evolução contínua e permanente ou “autoperformance”.

Não se chega em uma sem a outra. “Profissionais de altíssimo desempenho”, “motivados”, “bem resolvidos”, “bem sucedidos”, “corajosos”, “focados” e “disruptivos”, entre outros que vemos por aí falando sobre suas rotinas eficazes e extraordinárias começaram na mesma cadeira, a de aprendiz.

Todos eles. 100%.

Autoperformance significa evolução contínua e orgânica, sendo produtivo na medida e nutrindo um progresso recorrente e sem sofrimento. Significa lapidar diariamente a sua melhor versão, plantando hoje aquilo que se deseja colher manhã. Significa se preparar para correr uma maratona de 42 quilômetros, em vez de explodir nos 100m rasos.

Autoperformance engloba autoconhecimento, autorresponsabilidade, autoliderança e a percepção das próprias vulnerabilidades.

Exige autoconsciência.

Aqueles que insistem em viver diariamente a sua melhor versão sabem que estar 1% melhor do que o dia anterior já é performar.

Entrar em modo de #autoperformance não requer habilidade, mas requer práticas. A primeira delas é a da constância – ser frequente, mantendo a assiduidade de hábitos simples.

Ler páginas de um livro ou as notícias do dia, executar uma rotina matinal, cuidar da alimentação, guardar um tempo para si, evitar distrações e criar momentos de solitude são algumas das formas simples de, no futuro, conseguir o alto rendimento.

Em meu artigo da semana passa em Época Negócios, eu trouxe a importância de um Work-Life Balance (termo autoexplicativo, em inglês), reafirmando que profissionais saudáveis e produtivos são aqueles que sabem que este balanceamento nunca atinge a perfeição e que, portanto, deve ser perseguido diariamente.

“Trabalhar com o que se gosta pode ser incrível, porém, nem sempre a vida nos dá essa chance. É preciso saber o valor de ‘ligar para a saúde’, das pausas, das férias e dos momentos com a família e os amigos. E que a rotina – ainda que pareça perfeita – carece de limites.”

Profissionais que têm autoperformance possuem um senso de propósito bem definido, com aspirações e objetivos claros, e razões concretas para atingi-los.

Evoluem e estimulam suas equipes a evoluir e se engajar igualmente. Tratam os outros com bondade e respeito e os incentivam a ir mais longe. Geram conversas saudáveis e despertam emoções. Inspiram.

Alta performance

E a alta performance, tão celebrada, onde é que fica?

Alta performance, ou alto rendimento, expressa a nata da produtividade, o pelotão de elite, a dianteira, os muitos passados à frente das massas. Pessoas de alta performance são aquelas que cultivam, no mínimo, quatro rotinas de alto desempenho. São elas:

1. Clareza
Estar constantemente concentrado naquilo que é importante, sem desviar o foco, compõe o pacote da alta performance. Soma-se a isso uma clareza das habilidades que se pretende ter, o lugar aonde se quer chegar e uma busca constante pelo autoconhecimento.

2. Energia
Pessoas com alta performance geram energia, em vez de desperdiça-la com bobagens. Não perdem horas em redes sociais, com pessoas que não valem a pena ou se deixam levar entre uma atividade e outra. Fazem pausas estratégicas e recarregam as baterias para as próximas atividades.

3. Visão
Pessoas com alta performance enxergam mais longe e trabalham duro para trazer essa realidade para perto, em uma espécie de adiantamento proposital. Sobem a barra sempre que possível e trabalham obsessivamente para desenvolver habilidades indispensáveis para o próprio sucesso.

4. Desafio
Pessoas com alto desempenho são movidas pelo desafio. E fazem questão de influenciar e ensinar seus pares e a crescer e se desenvolver também – em casa, nas empresas, entre amigos ou com suas audiências. Geram influência e buscam extrair o melhor do outro e de cada situação. Fazem a diferença.

Em auto ou em alta performance, a base será sempre a evolução. E evoluir passa por aumentar a nossa energia vital. Passa por nos melhorarmos e melhorarmos os ambientes pelos quais passamos. Nas pegadas que deixamos por aí.

Em última análise, autoperformar torna a vida e o mundo do trabalho um lugar mais feliz para se viver.


*Marc Tawil é empreendedor e comunicador multiplataforma. É head da Tawil Comunicação, Nº 1 LinkedIn Brasil Top Voices & Live Broadcaster e apresentador do podcast Autoperformance, na Rádio Jovem Pan. É também autor de HarperCollins Brasil, editora pela qual publica, em 2020, o livro “Seja Sua Própria Marca”.
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