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Publicado em: 16/07/2019

Quando você trabalha com alguém, se comunicando com frequência, estabelece uma relação próxima. É comum vocês se tornarem próximos. Uma amizade no trabalho não é novidade. Mas muitas vezes essa proximidade também vira uma paixão no trabalho.

Numa pesquisa de 2016, do site Vagas.com, 12% dos entrevistados disseram que namoram ou que já namoraram alguém do trabalho. Nos Estados Unidos, uma em cada duas mulheres é ou já foi casada com algum colega. Entre os homens, a proporção é quase a mesma, aponta um levantamento recente da plataforma SimplyHired.

São números mais próximos de outra pesquisa brasileira, de 2012, do site de Trabalhando.com. De cada três pessoas, uma revelou algum relacionamento no trabalho, presente ou no passado. Mas por que elas se envolvem com colegas?

A psicóloga Amy Nicole Salvaggio e os colegas Michelle Streich, Jennifer E. Hopper e Charles A. Pierce fizeram uma série de entrevistas online atrás de uma resposta. Uma explicação óbvia é o tempo que as pessoas costumam passar no trabalho.

A jornada dos brasileiros é de 44 horas semanais. Nos Estados Unidos, 47. Nos dias úteis, passamos mais tempo com os colegas do que com a família ou amigos. Mas isso não é tudo, aponta um estudo do quarteto, publicado no Journal of Applied Psychology.

Na primeira série de entrevistas, 197 pessoas relataram a existência de maior envolvimento amoroso entre a equipe nos lugares onde era mais normal as pessoas falarem abertamente de sexo. A intimidade em público facilitaria o passo a mais numa amizade no trabalho.

Em uma segunda rodada, outras 80 pessoas explicaram como percebiam esse ambiente mais sexualizado. A resposta: conforme ficavam sabendo das aventuras sexuais dos colegas. Os dois experimentos sugerem que o ambiente facilita ou dificulta novos romances.

Mas como lidar?

Cada novo relacionamento afeta o local de trabalho, indica um outro estudo de Fiona Wilson (Universidade de Glasgow). Um romance entre chefe e subordinado (ou subordinada), por exemplo, provoca turbulências no ambiente.

Se os colegas suspeitam que alguém está usando o sexo para subir na carreira, se volta contra a pessoa. Também contam as circunstâncias, se o caso é extraconjugal, se representa alguma aliança de poder dentro do local de trabalho, entre outros fatores.

Wilson revisou os dados de 7.780 trabalhadores, compilados de 400 estudos. O artigo, publicado no International Journal of Management, pondera que há espaço para o amor. Romances que viram namoros são bem vistos, ao contrário de aventuras entre colegas.

Alguns economistas sugerem que as empresas deveriam “dessexualizar” o trabalho, proibindo os relacionamentos entre funcionários e evitando turbulências. É a prática de algumas empresas no Brasil. A questão é polêmica, já que a legislação garante o direito dos funcionários à intimidade.

Fiona Wilson se declara contra a proibição. Primeiro porque é ineficiente, os funcionários sempre podem dar um jeito de manter o relacionamento em segredo longe dos olhos da empresa. Mas também porque pode parecer – e é – uma intromissão em suas vidas privadas.

Mais eficiente, diz a professora, é que as empresas tenham políticas claras de conduta para os funcionários, em um relacionamento ou não. Nos dados analisados, são os locais onde menos ocorrem problemas.


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