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Publicado em: 21/05/2019

Era bem comum, encontrar Seu Nestor e Pedrinho conversando e dando risada. Avô e neto eram parceiros nas brincadeiras e Seu Nestor gostava muito de contar histórias e responder as curiosidades de Pedrinho. Certa vez, o neto com sete anos de idade perguntou: Vô, você tem medo de morrer?

O avô refletiu e respondeu com naturalidade: Não. O neto insistiu: Por que não? Seu Nestor disse: Porque eu não penso sobre isso. Vivo a vida um dia após o outro, com alegria e gratidão.

Não era bem o que Pedrinho esperava ouvir e como continuava curioso, resolveu fazer a mesma pergunta para sua mãe Lúcia: Mãe, você tem medo de morrer? A mãe ficou um pouco perturbada com a pergunta e respondeu: Sim. Eu tenho medo de não estar aqui para ver você e sua irmã crescerem e cuidar de vocês.

A mesma pergunta, mas, Seu Nestor e Lúcia lidavam de maneiras completamente diferentes. Ele tinha uma visão mais favorável ou neutra e ela sentia medo e às vezes pensava a respeito.

Talvez não seja possível não sentir medo, mas é possível de alguma maneira dominar e controlar este sentimento para que ele se torne neutro ou positivo. E principalmente que ele não paralise ou impeça você de realizar algo.

O que você pode passar a acreditar e pensar diferente sobre seu principal medo? Se você acha que pode você está certo. E se você acha que não pode você também está certo.

“Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que conquista esse medo.” Nelson Mandela

Mas, o que podemos encontrar se superarmos um medo?

Imaginem alpinistas de grandes montanhas, que colocam a sua vida em risco frequentemente em busca de uma nova escalada, de um desafio ou aventura maior que o anterior. Como será que eles lidam com o medo? Muitos relatam que é impossível não sentir medo e que fazer uma escalada difícil é justamente sobre enfrentar o próprio medo.

É aprender a lidar com o que é instável, não está sob controle e é impossível de prever. A qualquer momento blocos de gelo podem desabar sobre você, pode ficar doente, quebrar alguma coisa ou de repente estar só e não ter ninguém para dividir o medo. Mas isso não acontece só nas escaladas, não é mesmo? Controle é ilusório.

Eles costumam dizer que o que sentem nas montanhas é muito mais forte do que o medo, e que em nenhum outro lugar se sentem mais completos, realizados, felizes ou em sintonia com a natureza e com eles mesmos.

Depois do medo vem experiência, aprendizado, força, crescimento, satisfação, realização, celebração, descobertas, alegria e energia.

Será que todo medo é ruim?

Imagine que você está na China, numa ponte de vidro que está a 260 metros de altura e lá tem um ponto para saltar de bungee jump. Tem fila para saltar e cada um que está ali pensa e sente algo completamente diferente. O que você faria?

Por que uns saltam e outros paralisam? Esse é o medo ruim. Aquele que te impede de fazer qualquer coisa que você gostaria e que faz com que você perca oportunidades. O que representa o bungee jump para você? Os principais medos segundo pesquisas são: falar em público, altura, morrer, escuro, dentista, problemas financeiros e claustrofobia.

Se você deixa de ir a compromissos profissionais, sociais e familiares ou abre mão de algo ou alguém por medo, então não é saudável. Por exemplo, medo de falar em público, que hoje é considerado o principal medo, pode fazer pessoas com ideias brilhantes ficarem apagadas no trabalho por não conseguirem fazer apresentações ou vender seus projetos.

Às vezes o medo fica como um registro negativo que impede você de fazer novas tentativas. Muito comum acontecer com relacionamentos, algumas experiências que não deram certo no passado dificultam a abertura para novos relacionamentos.

“É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo”. Antoine Saint-Exupéry, na obra O Pequeno Príncipe

Se for um medo que nos protege, mas não nos impede de viver algo ele é bom. Se for só um sinal de alerta ou de atenção tudo bem. Por exemplo, uma pessoa que quase morreu afogada no mar, hoje entra no mar com cautela, olha as sinalizações, presta atenção na maré ou no que diz o salva-vidas. Tudo bem com essa pessoa. Mas, se a pessoa nem na piscina ou no mar raso consegue entrar aí é um medo que paralisa e é ruim.

O que você faria se não tivesse medo? Ou se gerenciasse melhor suas emoções e controlasse este medo?

Pularia de paraquedas. Mudaria de emprego. Casaria. Teria filhos. Abriria seu negócio próprio. Escreveria um livro. Aprenderia a mergulhar. Daria palestras. Começaria de novo. Investiria em ações. Entraria em uma sociedade. Arriscaria. Seria feliz. Viajaria sozinho. Só andaria de bicicleta. Venderia o carro e compraria uma moto. Aprenderia a nadar. Se abriria para um novo amor. Pediria um aumento. Compraria um cachorro. Pediria demissão. O que mais?

Vai. Se joga. Porque só indo para saber, sentir e descobrir os resultados. Afinal, quem está no controle?

Prepare-se, porque quando a oportunidade aparecer, você salta.

“Quando alimentamos mais a nossa coragem do que os nossos medos... passamos a derrubar muros e a construir pontes.”

(Renata Andraus)
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