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Publicado em: 02/03/2019

Se você tivesse a oportunidade de refazer sua vida com um pedido, o que seria? Mudaria de cidade, deixaria para trás a família, os amigos, a aparência, o mundo onde você é mais reconhecido? Faria um novo curso? Tentaria uma nova profissão? Casaria de novo? Sumiria do mapa por alguns anos?

Em alguns aspectos, você adoraria fazer tudo outra vez, mas não pode. Por vezes, a impressão é a de que já fomos mais felizes no passado. Para alguns, os anos 70 eram melhores; para outros, os anos 80 são inesquecíveis. Viver do passado dá menos trabalho, por isso a nostalgia faz tanto sucesso.

Por outro lado, ainda que você não quisesse retornar ao passado, pense nas escolhas que você fez há algum tempo. Elas estão de acordo com o que você sonhou na infância ou na adolescência, na escola ou na faculdade? O que você faz tem tudo a ver com o que você pensa e gosta?

A parte mais difícil da vida é ter que viver de esperança sem fazer nada para mudar o estado futuro. A maioria das pessoas alimenta a esperança de que o tempo mude, a vida mude, governo mude, o clima mude, a esposa mude, o vizinho se mude, mas poucos tem coragem de mudar a si mesmo.

Durante o ano todo eu tenho insistido sobre a ideia convencional de que você deve encontrar um emprego que corresponda à sua paixão, mas confesso que não é tão simples assim. Na prática, transferir a paixão para o trabalho seria muito mais fácil do que a hipótese anterior, mas também dá trabalho, então, alimentar a esperança é o que elas sabem fazer de melhor.

O que a maioria das pessoas faz nos dias de hoje é se submeter à rotina, ao estresse do vaivém no trânsito, ao repetitivo tilintar do cartão-ponto, aos caprichos de um chefe egocêntrico e obcecado por metas inatingíveis. O bom de tudo isso é que, com inteligência e um pouco de esforço, você pode ser diferente.

O trabalho de inventar, propor novas ideias e superar os próprios limites é, para muitos, difícil de suportar. O que torna uma pessoa indispensável não é o básico, mas o que vai além dele. Por isso algumas pessoas são valiosas e outras nem tanto.

O que torna alguém valioso não é o atalho, mas a capacidade de seguir em frente enquanto outros estão matando o tempo na mesa do barzinho em frente à faculdade. Quando você decide que o trabalho – a vocação – é mais importante, consegue superar a resistência e executá-lo da melhor maneira possível.

Na vida, dignidade é muito mais importante do que dinheiro, bens materiais e posição social, entretanto, quando temos tudo isso, o que desejamos de fato é dignidade. Entre a dignidade e riqueza, o que você escolheria? Juro que posso adivinhar a resposta.

Não estou dizendo que você deve abandonar seus sonhos nem precisa ficar se culpando ao olhar para trás e notar que nada aconteceu como gostaria. Não seja duro consigo mesmo. Tudo pode ser mudado a qualquer tempo, mas o fato é que se você não souber disseminar suas ideias, elas não irão a lugar algum.

Você já percebeu que todo mundo quer a sua fidelidade? As empresas, os chefes, o governo, os políticos, as religiões e até mesmo as grandes marcas querem fidelidade, obediência, devoção e patriotismo. Você não merece o mesmo?

O mundo de hoje não compra simples mercadorias embaladas em papel presente. As pessoas compram relacionamentos, histórias, sentimentos, magia e sedução. Você mesmo faz negócios com quem pode confiar e trabalhar, não com alguém que deve ser mantido a distância.

Todos os dias a vida lhe dá uma nova oportunidade de mudança. A escolha muda a perspectiva, portanto, se quiser presentear alguém com um presente valioso no próximo ano, aqui estão as duas entidades mais importantes para recebê-los:

1. Você é a sua arte, portanto, não deixe que as circunstâncias, os vícios e os maus hábitos definam suas escolhas; trabalhe para atingir o nível da maestria e utilize sua força de vontade para escolher.

2. O público, a quem você deve presentear com a sua arte, o seu amor, a sua dignidade, o seu respeito e a sua dedicação; ao optar pela sua arte com todas as suas forças, os seguidores surgirão naturalmente.

Assim, pare de se preocupar com a insegurança e a dúvida. Seja um otimista responsável, faça o melhor que puder e livre-se das distrações. Deixe-as para os inimigos, afinal, quanto mais distraídos, mais você se distancia deles.

A única coisa que o impede de ser um artista naquilo que faz é a sua resistência. No mundo não há lugar para medianos, portanto, dê a ele o melhor presente que a sua consciência, o seu coração e o seu futuro mais deseja: trabalhe com arte, viva com arte, abrace uma causa com arte e o mundo se renderá a seus pés.

Na dúvida, vale um ensinamento budista: “Se você quer saber sobre seu passado, olhe para sua condição no presente; se você quiser saber o que vai acontecer no futuro, olhe para suas ações no presente”.

Pense nisso e seja bem mais feliz!

(Jerônimo Mendes)
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