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Publicado em: 19/12/2018

Quando pensam em zona de conforto o que vem à mente?

Pode ser uma cadeira de praia, com água de coco a beira mar de águas cristalinas, ou então um confortável sofá com suporte para copo, petiscos a disposição e aquela série que acabou de estrear.

Gostoso, aconchegante, zero stress, imperturbável, tranquilo, delícia e tantos outros possíveis adjetivos.

E no trabalho com o que se parece?

Dominar as atividades no dia a dia, sem imprevistos ou desafios, com o respeito de todos ao redor. Uma espécie de Senhor Miyagi do escritório ou Mestre Yoda, tido como sábio, experiente, uma boa pessoa para consultar. Afinal, já está lá há um tempo, executa este mesmo projeto todos os anos, conhece todos os fornecedores e sabe as artimanhas, tem experiência nisso, já sabe de cor e salteado e nem pensa mais para fazer, o resultado é esperado e quase que previsível.

Como tem todas estas qualidades e possibilidades de encher os olhos e agradar a mente, muita gente gosta tanto que monta acampamento na zona de conforto e não sai mais, pelo menos não por livre e espontânea vontade.

E tem algum problema em gostar de conforto? Não. O problema está em ficar “morando” lá por muito tempo. E por quê?

Apesar de delicioso e aconchegante como a cama que te abraça num dia de inverno, o que você aprende de novo? Neste lugar não tem novidades, desafios ou grandes aprendizados.

Ali é mais do mesmo, como encontrar aquele velho conhecido que te conta as mesmas histórias e piadas todas às vezes. É o que é. Uma escolha possível, mas não necessariamente segura, pois algo ou alguém pode te tirar de lá na marra.

Então não seria melhor sair por conta própria? O que eu posso encontrar lá fora?

Nesta busca por nova morada, você necessariamente vai enfrentar coisas e situações novas e isso vai dar medo em menor ou maior escala. E tudo bem. O medo faz parte do processo.

Tudo que é novo, desconhecido e imprevisível assusta mesmo. Como liderar uma equipe pela primeira vez, demitir alguém, aceitar uma promoção, mudar de cidade ou país, assumir um projeto de alto risco, abrir seu próprio negócio, casar, ter filhos, enfrentar o primeiro dia em um novo emprego, começar aula de dança ou luta.

Tudo que for novo vai dar frio na barriga e medo em maior ou menor escala.

“Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo.”

Mas, a parte boa é que o medo passa e depois dele você encontra uma nova casa para morar que é a zona de aprendizagem. Nesta nova morada, você amplia sua visão das paisagens ao redor e do horizonte.

É ali que você aprende, descobre belezas que não conhecia antes, cresce como ser humano e como profissional e se desenvolve. Através dessa nova zona, novos caminhos e possibilidades se abrem. E a sensação de ter vencido o medo e conquistado algo novo te preenche, alimenta e reforça o ciclo de descobertas para que você queira enfrentar e fazer mais vezes.

O medo é inevitável, já a zona de pânico é opcional. Que seria equivalente a dar um projeto para um estagiário liderar e se responsabilizar da noite para o dia.

Tomando uma atitude como essa, estamos colocando a pessoa em situação de pânico e muito provavelmente ela vai travar e paralisar ou correr e fugir e o resultado será o pior possível.

É verdade que nem sempre vai dar certo e que pode piorar antes de melhorar. E você pode ter que fazer reparos, obras e alguns ajustes na nova casa. Mas, mesmo assim você aprende ou aprende até mais do que se tivesse tudo fluido perfeitamente desde o início como que num passe de mágica. Errar faz parte do processo e do aprendizado. E neste caso é sempre ganha-ganha mesmo que você não perceba desta forma inicialmente.

“A sabedoria não vem do acerto, mas do aprendizado com os erros”. (Monja Coen).

Na pior das hipóteses novos caminhos e propostas se apresentarão. Coisa que, dificilmente acontece para quem está sempre com os pés plantados na zona de conforto.

O passado já foi, temos o hoje para agir e o futuro para construir. O futuro depende de nossas ações hoje. Podemos começar com pequenos passos, já que o mais importante é se movimentar e persistir. Quem dita o ritmo é você, do quanto está disposto a arriscar, se desafiar, enfrentar coisas novas para evoluir e atingir seus objetivos e sonhos.

“Para alma não ficar sedentária corra riscos.”

(Renata Klingelfus Andraus)
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