É comum o cultivo da crença de que para atingir uma prosperidade financeira acima da média é necessário trabalhar duro, trabalhar muito, sacrificando a saúde, os finais de semana, o lazer e o convívio com amigos e familiares.
Hoje quero falar sobre o erro que é acreditar que enriquecer tem relação com o trabalho duro, trabalho sofrido, trabalho durante uma enorme quantidade de horas sacrificando todas as áreas da vida. Muitos usam essa desculpa quando justificam a sua acomodação.
As pessoas que enriquecem de forma honesta e justa não são aquelas que trabalham duro. São aquelas que trabalham de forma inteligente.
Os ciclistas estão pedalando exaustivamente. Fazem um enorme esforço por acreditarem que somente a força pode fazer a diferença entre ser o primeiro e o último.
Enquanto todos estão gastando tempo e energia fazendo força, um dos ciclistas coloca a cabeça para funcionar. É para isso que ela serve.
O trabalho inteligente produz mais riquezas do que o trabalho duro.
Imagine quantas pessoas estão focando no esforço quando poderiam colocar a cabeça para funcionar. Todos podem pensar em como fazer mais utilizando menos tempo, menos recursos e menos força. Pensar não custa nada. É isso que cria a grande diferença entre as pessoas. O resto é desculpa. Enquanto umas pensam em soluções inteligentes, outras apenas fazem força.
As profissões que exigem mais esforço costumam ser aquelas que remuneram menos enquanto as que exigem mais inteligência são as que remuneram mais.
Os profissionais que desenvolvem a capacidade de planejar, liderar, comunicar, imaginar e buscar soluções para os problemas são os que recebem mais promoções e, gradativamente, passam a ocupar os melhores cargos nas empresas. Já os profissionais que só sabem "pedalar", ficam onde estão, fazendo força, acreditando que é a força que produzirá algum resultado.
O profissional que só sabe "pedalar" é o que mais facilmente pode ser substituído. Ele é o primeiro a ser demitido quando a economia enfrenta uma crise e a empresa precisa reduzir suas operações.
Ele é o primeiro a ser demitido quando novas máquinas e tecnologias são criadas. O profissional que só pedala, recebendo as ordens daqueles que pensam, são os que prosperam menos financeiramente.