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Publicado em: 05/03/2018

Você tem a melhor intenção do mundo de não fugir de seu orçamento. Então, por razões que não ficam claras imediatamente e às vezes são até incompreensíveis, você se lança numa orgia de compras online no fim da noite, estourando seu orçamento completamente. A descrição se aplica a você?

O que diabos nos leva a cometer um ato desse tipo? Às vezes fazer compras simplesmente nos dá prazer, mas pode ser um perigo para nossa conta bancária. Pedimos a especialistas uma ajuda para nos mostrar quais são nossas horas de maior vulnerabilidade.

Nunca faça compras...

1. Quando você está olhando seus e-mails.

Muitos estabelecimentos lhe mandam um código inicial de desconto se você lhes der seu endereço de e-mail. Esteja avisado: isso vai desencadear um bombardeio diário de anúncios promocionais até você pedir para ter seu nome tirado da lista de destinatários da empresa. E isso é algo que você provavelmente deveria fazer já, disse April Benson, psicóloga especializada no tratamento do transtorno de comprador compulsivo.

Tome cuidado especialmente com e-mails que promovem ofertas especiais por tempo limitado ("Oferta válida só hoje!", ou "12 horas apenas"). "Esses anúncios visam gerar um sentimento de urgência", disse a psicóloga.

A behaviorista financeira Syble Solomon concorda: "O e-mail anunciando uma oferta válida por apenas 12 horas se baseia no princípio da escassez, pelo qual um produto ou serviço se torna muito mais tentador porque está disponível apenas por tempo limitado".

Se você cedeu à tentação e clicou sobre o anúncio, ela recomenda fazer o seguinte: "Antes de concluir a compra, examine seu carrinho de compras e se faça uma das seguintes perguntas: 'Quais são três outras coisas que eu poderia fazer com este dinheiro?' 'Quantas horas vou ter que trabalhar para pagar isso?' 'Se eu não comprar isso agora, daqui a um mês vou estar sentindo falta?'. Quando tiver passado pelas perguntas, é mais provável que consiga resistir à tentação de comprar.

Cuidado, também, com os e-mails que anunciam um desconto de pelo menos 50%. Em muitos casos são 50% sobre o preço inicial, antes de o produto passar por vários descontos até chegar à seção de mercadorias que vão para liquidação.

Dica: "Quando você lê um anúncio, experimente tratar como se fosse uma brincadeira: identifique a tática utilizada! Que efeito está tendo sobre você? Com isso, você fica em guarda, e diminuem as chances de você se deixar levar", disse Solomon.

2. Quando você ganha um dinheiro inesperado.

Não gaste sua restituição do imposto de renda antes mesmo de recebê-lo. Na verdade, Solomon aconselha não gastar mesmo quando o receber. O IRS (a Receita Federal americana) diz que recebemos uma restituição média de US$3.000. Meses antes de esse dinheiro cair na nossa conta, temos inúmeras ideias sobre como gastar: férias, carro, construir um deque novo, trocar a máquina de lavar velha por uma mais moderna. A não ser que você trace um plano para poupar ou investir toda a restituição ou parte dela, o dinheiro vai passar por suas mãos tão rápido que nem conseguirá juntar pó.

Quando você ganha um bom dinheiro inesperado, algo como um abono ou uma restituição de imposto, uma boa regra é investir 90% do valor em suas metas financeiras e 10% em alguma coisa divertida.

Dica: Embora uma restituição de imposto possa lhe parecer dinheiro que você vai ganhar de graça, não é. Os governos federal e estadual o estão reembolsando por dinheiro que você lhes pagou em excesso, quando uma porcentagem excessiva foi retida de seu salário. Pense em reduzir essa parcela deduzida no ano que vem. Enquanto o governo está com seu dinheiro, ele o movimenta, e você deixa de ganhar juros sobre ele.

Em vez de deduzir tanto, traga um pouco mais para casa mensalmente em seu salário e o coloque numa conta de poupança ou investimento. Se você está recebendo uma restituição, na verdade perdeu ganhos potenciais.

3. No fim de um dia horrível.

Geralmente começamos muito bem pela manhã e ao longo do dia vamos sendo massacrados pelos fatores estressantes de cada dia. Pela manhã foi seu chefe que gritou com você, à tarde você chegou em casa, não encontrou a chave de seu apê e foi forçada a pedir ao síndico repulsivo para abrir com a chave-mestra dele. Exausta, você olha para a coleção de temperos que tem na geladeira e se pergunta se ketchup pode contar como vegetal.

Sim, você teve um dia horrível. Às 20h30 você já está deitada, abandonou o esforço de encontrar alguma coisa para assistir no Netflix e em vez disso está encomendando vários pares de sapatos da Zappos.

Segundo Solomon, você acaba de cair na armadilha EFSCA – a sigla que ela usa para indicar que você está esfomeada, furiosa, solitária, cansada ou assustada. Esses são os momentos em que você fica mais vulnerável a querer estourar seu orçamento comprando coisas desnecessárias.

Dica: Quando você se enfia debaixo dos lençóis, deixe seus eletrônicos na cozinha. Leve um livro para a cama. Ninguém jamais gastou mais do que devia enquanto estava lendo um livro.

4. Quando está chapado ou bêbado.

Beber álcool e fumar maconha são coisas que podem reduzir nossas inibições e nos levar a tomar decisões das quais nos arrependemos mais tarde. Uma pesquisa da Finder.com constatou que quase metade dos americanos que tomam álcool toda semana também fazem compras espontâneas quanto estão embriagados. As 3.123 pessoas entrevistadas compraram mercadorias de muitos tipos; no topo da lista figuraram roupas.

O valor médio gasto por compradores bêbados: US$206.

Benson recomenda que você nunca insira dados de seu cartão de crédito no seu celular e que esconda seus cartões de crédito quando começa a beber.

Se você estiver tomando drinques com amigos, saiba que as palavras "a próxima rodada fica por minha conta" geralmente são ditas mais ou menos na terceira rodada de drinques, disse Solomon. Que não seja você a pessoa a dizê-las!

Dicas: desinstale aplicativos de compras de seus aparelhos tipo celular. Se continuar cedendo à tentação de comprar, pode bloquear sites tentadores durante determinadas horas do dia. O app Freedom ou a extensão StayFocused, do Chrome, podem ser úteis.

5. Perto das festas de fim de ano ou outros feriados.

O Natal, Dia dos Namorados, seu aniversário e outras datas festivas são algumas das épocas mais difíceis para refrearmos nossa mania de comprar, disse Benson. Isso se deve às expectativas pouco realistas que sentimos nesses momentos do ano. Muitos de nós sentimos solidão e nos voltamos às compras para elevar nossa moral. Fique de sobreaviso para não cair nessa armadilha.

Dicas: ofereça-se para fazer um trabalho voluntário, para não ficar sozinho. Procure o site Dosomething.org, que pode lhe indicar oportunidades para fazer trabalhos voluntários em seu bairro. Procure grupos com interesses comuns, desafios comuns ou, ainda melhor, as duas coisas. Saia para fazer uma caminhada ou outro tipo de exercício físico – isso libera substâncias químicas no cérebro que lhe darão uma sensação de prazer.

"O importante é estar com outras pessoas, evitar o isolamento social e confiar na natureza", aconselhou Benson.


6. Quando basta clicar para gastar dinheiro.

Para Benson, aqueles sites em que podemos comprar com um clique apenas não são nossos amigos. O tempo que você gastaria para digitar todas as informações sobre seu cartão de crédito talvez fosse o suficiente para você perceber que não precisa realmente de 96 rolos de papel higiênico, mesmo que o frete saia de graça.

"A dor de pagar é um conceito", disse a psicóloga. "Usar dinheiro vivo é o que nos provoca mais dor; encomendar mercadorias com um clique apenas é o que provoca menos." Usar cartão de crédito anestesia a dor. Quando você paga com dinheiro físico, pode ver e apalpar o que está gastando.

A proximidade física também pode nos prestar um desserviço. Se você vai encontrar um amigo para o almoço, marque o encontro em um restaurante que não fique dentro de um shopping ou outro local com lojas facilmente acessíveis. E leve apenas dinheiro vivo suficiente para o que você pretende gastar.

"Deixe o cartão de crédito em casa", recomenda Solomon.

Você precisa de ainda mais reforço? Benson propõe um programa com o qual você receberá mensagens motivacionais diárias pedindo cautela antes de comprar. Se você estiver diante de uma loja ou prestes a apertar o botão de "finalizar pedido", pode mandar um torpedo ao telefone de ajuda do programa, 24 horas por dia, de segunda a domingo.

Dica: use dinheiro vivo. Isso dói mais. Desvincule-se de seus sites e aplicativos favoritos de compras. Limitar sua acessibilidade funciona!

7. Quando você já está fazendo uma aquisição grande e perde um pouco o senso de proporção.

Sabe por que os hotéis conseguem cobrar US$7 por um saquinho de batatas chips no minibar, e ninguém reclama? É que o quarto já está lhe custando US$250 por noite, então pagar US$7 pela batatinha lhe parece proporcional. Não caia nessa armadilha. O mesmo saquinho de batatinha chips sai por US$1 na loja de conveniência do outro lado da rua.

A mesma coisa acontece quando você compra uma casa. Como acabou de desembolsar um valor alto, você fica indiferente aos gastos altos e acaba gastando demais com móveis.

Dica: ao comprar uma casa, redija um orçamento para cobrir como vai mobiliar o imóvel.

8. Quando estiver desatento.

Quer você apenas estoure seu orçamento em uma noite de imprudência ou desconfie que possa ser viciada em compras, é melhor ficar atenta e consciente em relação ao que compra.

"Fazer compras é algo que revela como enxergamos a nós mesmos e nosso lugar no mundo", falou Benson.

Estudos revelam que pessoas que compram ideias e experiências são mais felizes que as que compram bens e serviços. A emoção de comprar objetos se desvanece em pouco tempo, mas a alegria e as recordações de boas experiências duram por toda a vida.

"Afinal", explicou Benson, "quando você compra algo que não necessita realmente, parece que nunca pode comprar o bastante."

Dica: quando estiver tendo a experiência, faça fotos para se recordar dela. Custa muito menos que comprar uma camiseta.

By Ann Brenoff
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