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Publicado em: 03/03/2018

Você conhece a história da experiência do sapo fervido? E o que ela tem a ver com nosso dia a dia? Quantas vezes você se sente ou já se sentiu como o tal sapo fervido? Bem, vamos começar então contando a experiência para aqueles não conhecem e relembrar os que já leram ou ouviram alguma vez...

O experimento consistia em aquecer uma panela com água até o ponto de fervura e depois jogar um sapo vivo dentro dela.

É cruel, eu sei, mas o que acontece é que o sapo rapidamente pula fora, pois o choque térmico faz com que ele reaja instantaneamente para não morrer escaldado... ele nem pensa, apenas cai fora daquela situação de risco.

Em outra panela é colocado um novo sapo, mas água está em temperatura ambiente. Liga-se o fogo e a água vai aquecendo, aquecendo e o sapo confortável nem percebe que se ele ficar vai morrer cozido... este é o fato: ele não percebe e morre. Ele fica naquela zona de conforto do “quentinho e agradável”, como muitos de nós no cotidiano. Não é?

Frases do tipo: “ah, eu conheço o serviço”, ou “estou aqui a tanto tempo que sei fazer de olhos fechados”, ou ainda “aqui sempre foi assim”, revelam a síndrome do sapo fervido. A maioria dos seres humanos busca conforto. Até aí normal. Nosso cérebro é programado para o mínimo esforço.

Porém, quando vamos mantendo aquela sensação do “quentinho e agradável” é que o problema aparece. Vem o medo da mudança. O medo de não dar certo. O medo de tentar diferente. O medo de não conseguir. O medo do novo, do diferente, do risco...

"A vida começa no final de sua zona de conforto." Neale Donald Walsch

Já se sentiu assim alguma vez? Eu já! Diariamente me questiono se estou agindo como o primeiro sapo, que pula fora quando percebe que do jeito que as coisas estão não vale a pena, ou aquele outro que vai se acomodando ao modelo pré-estabelecido, mais tranquilo, mais favorável e, consequentemente, comodista.

O fato é que estamos vivendo uma época de mudanças cada vez mais rápidas e aqueles que não pulam fora no momento certo acabam se acomodando a velhas ideias e atitudes. Correm o sério risco de ficarem obsoletas, ultrapassadas e chatas.


Algumas dicas para sair da zona de conforto ou da síndrome do sapo fervido:

Estude, mas sem ficar bitolado pelas ideias dos outros.

Questione, mas sem ser aquele/a chato/a de plantão que tudo contraria.

Reflita, mas sem ficar horas ou dias num mesmo ponto e deixando de perceber e sentir a beleza da vida a sua volta.

Ouça, mas também tenha a coragem de opinar, de propor suas considerações a respeito de algum assunto.

Seja mais curioso e arrisque de vez em quando! Vá em busca de algo que não conhece, nunca viu, nunca sentiu, nunca comeu, nunca leu, nunca ouviu, nunca visitou, nunca experimentou...

"Não tema os contrários da vida. No desconforto da alma, grandes mudanças são gestadas." Padre Fábio de Melo

Para tudo isso é preciso ter coragem, mas só assim a vida se torna mais rica, interessante e aberta para diversas e novas possibilidades. O detalhe é que você irá perceber que as escolhas estão sempre em suas mãos. Sempre estiveram e sempre estarão.

Rogerio Martins é Psicólogo, Escritor, Palestrante e Consultor de Empresas
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