Revista O Empresário / Número 173 · Dezembro de 2012
Expertise e know-how são importantes, mas não garantem o sucesso de um executivo. Se não entender os stakeholders, ele pode cair num downsizing.
Porque não é de hoje – nem foi à toa – que palavras em inglês entraram para o vocabulário dos brasileiros. Relembre alguns dos anglicismos adotados por aqui nas últimas décadas.
ANOS
50 – Breakeven ou “Breakevar” - Diz respeito ao equilíbrio financeiro, quando o valor que entra é equivalente ao que sai. A partir daí, o que vier é lucro.
60 – Brainstorming - O termo “tempestade cerebral” nasceu na agência de publicidade americana BBDO. Hoje, está na boca de profissionais de vários setores.
70 – Feedback - Dar retorno sobre o desempenho das pessoas, ganha um novo nome do departamento de RH.
Just in Time - Originário do Japão, o método marcou uma mudança radical nas empresas, com a adoção de ferramentas que promoviam a eficiência nas operações.
80 – Downsizing - Os tempos difíceis na economia trazem o termo que aponta profundos cortes de custos.
Stakeholder - A relação com clientes, funcionários e fornecedores passa a ser estratégica. Nasce o termo que reúne todos eles num grupo.
90 – Expertise - Aparece no momento em que as empresas passam a investir em conhecimentos segmentados para ganhar mercado.
Startups - Os negócios nascentes de tecnologia passam a chamar a atenção do mundo, atraindo talentos e dinheiro.
Networking - O termo lembra que não basta ser bom no que faz. Tem de cultivar a rede de relacionamentos.
2000 – Plus a mais - Como se o “plus” (mais) já não bastasse, surgiu a redundância. Hoje, o anglicismo depõe contra o negócio. É melhor evitar.
Schedule ou “Schedular”- Se ouvir “Vou schedular a reunião”, não estranhe. O palavrão significa apenas que o interlocutor vai agendar o encontro.