ATENTADO NO BRASIL
Dois terroristas vieram ao Rio de Janeiro, a mando de Osama Bin Laden, para lançarem um avião na estátua do Cristo Redentor, acabando assim, com um dos mais conhecidos símbolos da cidade maravilhosa.
Os dois chegaram ao Rio num voo da Air France e já de início a missão teve problemas. A bagagem não chegou, acabaram descobrindo que seguiu para o Paraguai. Após várias tentativas para recuperarem seus pertences, os funcionários da Infraero pediram que voltassem no dia seguinte e, assim, tomaram um táxi pirata, cujo motorista, percebendo que eram estrangeiros, rodou o Rio de Janeiro inteirinho, largando-os num lugar ermo da baixada fluminense, não sem antes avisar uns comparsas que os espancaram e os assaltaram.
Como os terroristas tinham alguns dólares escondidos, conseguiram chegar a um hotel no bairro de Copacabana, de carona em um caminhão de gás. No dia seguinte alugaram um carro e rumaram para o aeroporto, onde sequestrariam um avião. Uma manifestação de professores por melhores salários os fez parar na Avenida Brasil, onde um arrastão levou mais um pouco do que tinha sobrado do primeiro assalto.
Resolveram voltar e ir a uma casa de câmbio trocar os poucos dólares que restaram. Receberam notas de cem reais… falsas. No aeroporto, pilotos da Varig estão em greve por melhores salários e menos trabalho; controladores de voo também pararam – querem equiparação com os pilotos.
O saguão do aeroporto está abarrotado de passageiros tocando pagode e gritando slogans contra o governo. O batalhão de choque da polícia chega batendo, inclusive nos terroristas, que são conduzidos à delegacia do aeroporto acusados de tráfico de drogas. Presos, conseguem fugir horas depois, com uma turma do CV.
Após a fuga, machucados, esfomeados, foram levados por um pessoal de uma ong de direitos humanos para São Paulo, onde foram abandonados. Depois de perambularem pela cidade inteira à cata de comida, cansados, se “hospedaram” embaixo da marquise de uma loja, no centro.
A polícía não revelou em que hospital estão internados, depois de levarem um surra de um grupo de mata-mendigos. Assim que saírem da UTI, serão recolhidos no setor de imigrantes ilegais, em Brasília, até o Ministério da Justiça autorizar a deportação dos dois infelizes, se tiver verba, é claro.
Os dois consideraram desnecessário terrorismo no Brasil e irão sugerir um convênio para realização, no Rio e em São Paulo, de treinamento especializado em caos social para o pessoal da Al Qaeda.