A linguagem corporal é importante, mas não convencerá, se for apenas um teatro sem conteúdo. É preciso ter conhecimento do tema abordado e do público espectador.
Sem consciência do que se fala, a encenação é percebida, e a discordância entre gestos e discurso causa desconfiança.
Apesar dos manuais e glossários de linguagem corporal, é preciso cautela para não levar sinais não verbais sempre ao pé da letra. Eles podem virar armadilhas, se não forem analisados junto com outros fatores.
Em uma entrevista para emprego, levam-se a postura e o gestual em conta, mas como parte de uma avaliação geral.
CONFIRA O QUE SUA POSTURA INDICA:
INDÍCIO DE AFLIÇÃO
Quem se sente desconfortável “afunda” na cadeira, morde a caneta ou toca o pescoço (em busca de conforto). Ele também olha para o chão ou em volta, como quem busca uma saída.
AO FAZER VENDAS
Tirar o paletó sem consultar o cliente, inclinar a cabeça para trás e cruzar as pernas com o tornozelo apoiado na coxa, assim como rir de forma exagerada, passam a impressão negativa de querer mostrar-se superior.
VIGOR SOBRE A MESA
Para demonstrar energia ao participar de uma reunião, deve-se inclinar o corpo para a frente, colocar mãos ou braços sobre a mesa e olhar para todos. Acenos de mão que denotem desdém devem ser evitados.
ISOLADO DO GRUPO
Quem se afasta do trabalho em equipe dá sinais disso nas reuniões, usando uma linguagem defensiva: cruza os braços, senta-se longe dos outros ou ao fundo e passa bilhetes para uma só pessoa.
EM BUSCA DE VAGA
Na entrevista, o corpo deve estar encostado na cadeira e as mãos, colocadas sobre o colo. Deve-se fazer esforço para não parecer mais informal que o entrevistador e olhar para ele ao ouvi-lo.