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Revista O Empresário / Número 95 · Março de 2006



Os números preliminares de abril sinalizam que a inadimplência dos consumidores permanece em um patamar ainda confortável. Segundo estimativas da RC Consultores, com base nos dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) referentes à primeira quinzena do mês, a taxa de inadimplência deve fechar abril em 6%, valor inferior ao de abril de 2005: 7,7% e aos 7,3% de março deste ano.
Carol Carquejeiro/ Valor

Junto com o aumento do número de registros de dívidas, tem ocorrido também um avanço na quantidade de pessoas que estão conseguindo saldar seus débitos. Nos primeiros quinze dias desse mês, a ACSP recebeu o cancelamento de 167,5 mil registros de dívidas, um aumento de 8,6% em relação a março. Ao mesmo tempo, o número de registros de inadimplentes foi de 217,8 mil, uma queda de 1% na comparação com igual período de março.
O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), que contabiliza operação em todo o país mostrou tendência semelhante. Em março, a base de dados da entidade computou uma elevação de 42% nas dívidas contraídas a noventa dias e ainda não pagas. A quantidade de exclusões de inadimplentes mostrou igual percentual de crescimento. "Esse é um fato novo e muito positivo", afirma Araken de Carvalho Novaes, presidente do SPC Brasil.
Novaes conta que Câmaras de Dirigentes de Lojistas (CDLs) em todo o país têm promovido campanhas juntos aos donos de loja para que eles realizem acordos com os consumidores. Em boa parte dos casos, as lojas abrem mão de receberem os juros ou então parcelam a dívida em várias vezes. "Hoje temos mais lojas interessadas nesses acordos do que no ano passado. Afinal, é melhor receber menos do que não receber nada", comenta Novaes.
Os indicadores de conjuntura sinalizam que a inadimplência não deve escapar do controle neste ano. Fábio Silveira, economista da RC Consultores, ressalta que o emprego, a renda e a capacidade de endividamento do consumidor estão em trajetória ascendente. Pesquisa da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) revela que em abril a parcela de consumidores endividados estava em 61%, menor do que o percentual de março, quando chegou a 64% e de abril de 2005, 63%.
O comprometimento da renda da com dívidas é, segundo Silveira, ainda muito baixo no Brasil. Pelos dados da Fecomercio, a porcentagem da renda familiar comprometida com o pagamento de carnês, cheques pré-datados ou cartões de crédito ficou em 35% em abril, mesmo percentual de março, mas abaixo dos 37% de abril de 2005.
Quem mais vai se beneficiar com esse cenário positivo é varejo. A RC Consultores projeta um crescimento de 6% no comércio varejista em 2006, acima dos 4,8% conquistados no ano passado. Mais uma vez, os eletrodomésticos e móveis vão liderar o avanço do volume de vendas, com um aumento de 21%. É um número superior ao de 2005 (16%), mas fica bem atrás de 2004, quando houve explosão no consumo dos bens duráveis.
Os setor de roupas e calçados, que levou mais tempo para reagir ao crescimento econômico, deverá ter em 2006 um ano muito bom, com incremento de 11,5% no volume de suas vendas. É um percentual que supera todos os resultados desde 2003. Já o setor automobilístico deve produzir um número 13% maior de veículos. Só o mercado doméstico, nas projeções da RC, vai comprar 13,5% a mais em 2006.
Emilio Alfieri, economista da ACSP prefere ser um pouco mais cauteloso, mas concorda com Silveira sobre o crescimento do varejo. "Não acho que a inadimplência esteja em um patamar confortável, mas também é preciso admitir que ela não irá comprometer o desempenho das vendas do comércio se seguir assim", avalia.
Adriano Pitoli, economista da Tendências, espera que o comércio varejista venda 5% a mais nesse ano. "Para o desempenho desse setor o que interessa não é o estoque de dívidas, mas o grau de comprometimento da renda, que ainda é pequeno", afirma.
Além disso, o alongamento dos prazos também tem permitido o avanço das vendas sem que a renda fique mais tomada por prestações, já que as parcelas acabam ficando menores e pesam menor no orçamento. Pitoli lembra ainda que a queda dos juros básicos iniciada em setembro do ano passado aos poucos vai chegando ao tomador final, o consumidor. "Mesmo que os juros não caiam tanto, o fato das parcelas serem calculadas por meio de juros sobre juros, fará com que a queda tenha algum impacto para os consumidores".
Para Pitoli, ainda há espaço para ampliar o crédito no varejo. A Tendências projeta crescimento de 21,5% na concessão de crédito a pessoas físicas, um número forte e na sequência do bom resultado de 2005, quando subiu 29,6%. (Valor Econômico)

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